Jornal Estado de Minas

MONKEYPOX

Varíola dos macacos: com mais um caso em BH, Minas chega a 24 contaminados


Minas Gerais registrou, nesta sexta-feira (15/7), o 24º caso de varíola dos macacos, segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Os testes positivos foram confirmados por exames laboratoriais realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Outras 24 pessoas estão sendo monitoradas pela Secretaria.



A maioria dos pacientes contraiu a doença em viagens ao exterior ou a estados com uma grande quantidade de infectados.

Em Minas, apenas BH apresentava contaminação comunitária. Três indivíduos que não saíram da região nos últimos dias foram diagnosticados com o vírus monkeypox.

Dos 24 casos, 20 são em Belo Horizonte. No interior, Sete Lagoas registrou dois, enquanto Mariana e Governador Valadares notificaram um cada.

Todos os pacientes estão em boas condições clinícas, isolados e seguem sendo monitorados pela Secretaria de Saúde.

Prevenção


Especialista em pox vírus e integrante da Câmara POX-MCTI, a professora Giliane Trindade afirma que a cadeia de transmissão deve ser interrompida para evitar a propagação.





 

Entre as medidas que devem ser adotadas estão o isolamento domiciliar, para quem já está contaminado ou teve contato com alguém que contraiu o vírus, e as medidas da COVID-19, "como uso de máscara, higienização das mãos e o distanciamento".

 

Segundo Giliane, não deve haver contato íntimo com indíviduos que estejam apresentando lesões na pele.

Transmissão


O Instituto Butantan informou que, analisando os casos confirmados, a transmissão da varíola dos macacos ocorre com:


O período de incubação geralmente é de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias.

Doença


Similar à varíola humana, a enfermidade causa sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo, fadiga, lesões na pele e inflamação de linfonodos.

 

Além do isolamento da pessoa contaminada, aconselha-se evitar contato com animais e fazer a higiene frequente das mãos.

A varíola dos macacos não oferece graves riscos para as pessoas, sendo que a letalidade varia de 1% a 10% dependendo do paciente e do vírus.

Todavia, conforme Giliane Trindade, deve-se ficar atento para que a doença não se torne mais virulenta.