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Estado de Minas SENTENÇA APÓS 10 ANOS

Homem é condenado a 47 anos de prisão por mandar matar família em Minas

Tentativas de homicídio aconteceram em 17 de março de 2012 contra casal e filhos, que, à época, tinham nove, sete e três anos


27/04/2022 20:50 - atualizado 27/04/2022 20:51

Condenação aconteceu na última segunda-feira (25/4) durante sessão do Tribunal do Júri de Porteirinha
Condenação aconteceu na última segunda-feira (25/4) durante sessão do Tribunal do Júri de Porteirinha (foto: Chalirmpoj Pimpisarn/iStock/Imagem ilustrativa)
Um homem de 34 anos foi condenado, na cidade de Porteirinha, a 47 anos, cinco meses e 10 dias de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo crime de homicídio qualificado tentado. Conforme o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Dyonas Rocha encomendou os assassinatos de quatro pessoas de uma mesma família no referido município do Norte de Minas.
 
“De acordo com a denúncia, a mando do réu, dois executores, já julgados e condenados, entraram na casa de um casal e seus três filhos, à época com nove, sete e três anos, e efetuaram diversos disparos de arma de fogo”, explicou o Ministério Público mineiro nesta quarta-feira (27/4). Os crimes aconteceram na madrugada do dia 17 de março de 2012.
 
A condenação, porém, aconteceu na última segunda-feira (25/4) durante sessão do Tribunal do Júri de Porteirinha. O promotor de Justiça Renan Levenhagen Pelegrini representou o MPMG no julgamento.
 
Segundo a peça acusatória, “os homicídios somente não se consumaram porque os criminosos acreditaram ter concluído a missão, depois que a mulher, vendo o marido ferido, gritou para os filhos que o pai estava morto”.

Motivação

Segundo apurado pela Justiça, Dyonas e o indivíduo que foi alvejado na ação tiveram um desentendimento em decorrência de uma dívida de drogas feita pelo irmão da vítima com o mandante do assassinato – que atuava no tráfico de entorpecentes na região. “Após ameaças mútuas, o homem condenado determinou aos comparsas que matassem o desafeto e seus familiares”, pontua a promotoria.
 
A acusação destacou, ainda, que as tentativas de execução aconteceram por motivo torpe e com recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.
 
Conforme explica o MPMG, o réu, que já se encontrava preso, não poderá aguardar eventual recurso em liberdade.
 
Os dois executores do crime já haviam sido julgados e condenados pelo Tribunal do Júri. As penas aplicadas a eles não foram informadas pelo Ministério Público.


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