Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Chances de morte em não vacinados contra COVID são 11 vezes maiores

Para as pessoas que ainda não receberam nenhuma dose da vacina contra COVID-19, um alerta: as chances de morrer são 11 vezes maiores do que de alguém que completou o esquema vacinal. O dado, levantado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), foi divulgado na manhã desta quinta-feira (6/1) pelo secretário da pasta, Fábio Baccheretti.





O estudo, feito com dados de dezembro, também aponta que aqueles que tomaram apenas a primeira dose, veem a chance de morte diminuir duas vezes. “Quem insiste em desconfiar da vacina, dizer que é experimental, está provado. Não temos dúvida de que precisamos vacinar. Este estudo foi feito pela secretaria para confirmar a vacinação como a única saída para a pandemia”, ressaltou Baccheretti.
 
Leia:  MG vai vacinar 370 mil crianças de 5 a 11 anos em janeiro 

Ele apontou que vacina tem de sobra no estado: foram mais de 40 milhões de doses enviadas pelo Ministério da Saúde até o momento e 35 milhões já aplicadas. Com isso, segundo o painel do vacinômetro da secretaria, 91,8% da população mineira recebeu a primeira aplicação, 85,2% já tomou a segunda dose e ainda a cobertura de reforço já imunizou 16,4%.
 
“Nossa situação, porém, é bem melhor do que essa, porque a última atualização dos dados de Belo Horizonte foi em 10 de dezembro. Por ser o maior município do estado, tem uma grande influência”, afirmou. Baccheretti informou ainda que chegam amanhã (7/1) mais 500 mil doses da Pfizer.




 
Leia:  O que o Brasil aprendeu em 2021 com a vacinação contra COVID-19

Outros dados que ilustram a campanha de vacinação em Minas foram destacados pelo secretário. “Temos 679 municípios que não apresentaram nenhum óbito no último mês e 765 nos últimos 15 dias. A tendência é de queda, mostrando o sucesso da vacinação”, disse.
 
“Completamos cerca de 3 meses e meio na onda verde do estado como um todo, o sistema de saúde não está tendo nenhuma pressão, especialmente de CTI, e a gente vê a incidência que deve subir daqui a pouco, mas a ocupação continua baixa”, acrescentou.

audima