Jornal Estado de Minas

IMPASSE

Malafaia critica Kalil por não permitir cultos presenciais: ''Bobalhão''

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, usou as redes sociais para atacar o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que rejeitou decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques de liberar missas e cultos religiosos presenciais em todo o país





"RESPOSTA AO PREFEITO DE BH, SENHOR KALIL! Deixa de ser inescrupuloso! Decisões liminar da justiça, SE CUMPRE! Ainda mais do STF. As igrejas em BH podem ter culto nesse domingo. O PREFEITO DE BH NÃO TEM AUTORIDADE MAIS SOBRE O ASSUNTO. BOBALHÃO!", escreveu Malafaia, em seu perfil no Twitter.



Momentos antes, o pastor usou um vídeo de uma música para ironizar a COVID-19. "Pandemia ou fraudemia?", indagou Malafaia.



A liberação de cultos e missas presenciais foi anunciada nesse sábado (3/4). Indicado ao cargo pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, Nunes Marques determinou que sejam aplicados protocolos sanitários nos espaços religiosos, limitando a presença em cultos e missas a 25% da capacidade do público.





Após a decisão, o prefeito Alexandre Kalil afirmou, por meio de seu perfil no Twitter, que cumprirá a decisão do plenário do STF, que dá autonomia aos estados e municípios para decidirem sobre as medidas contra COVID-19. 

"Em Belo Horizonte, acompanhamos o Plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais.", escreveu Kalil. 

Intimado


Na madrugada deste domingo (4/3), o ministro Nunes Marques intimou Alexandre Kalil (PSD), a cumprir "de imediato" a decisão que permite celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas. O ministro atendeu a um pedido da Advocacia Geral da União (AGU). 

De acordo com a intimação, Kalil tem o prazo de 24 horas para  esclarecer "as providências tomadas, sob pena de responsabilização, inclusive no âmbito criminal, nos termos da lei".
 
 A Prefeitura de BH e o prefeito ainda não se posicionaram sobre a intimação.



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