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Estado de Minas

Campanha de vacinação contra o H1N1 é antecipada no interior de Minas

Em São João Del-Rei, a vacinação começa segunda-feira para os grupos de risco. Em Belo Horizonte, a campanha começa em 30 de abril, quando está marcado o Dia D em todo o país


postado em 13/04/2016 06:00 / atualizado em 13/04/2016 07:47

Fabiana Martins retirou senhas para garantir doses para ela, para parentes e funcionários(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - )
Fabiana Martins retirou senhas para garantir doses para ela, para parentes e funcionários (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - )
Os casos de gripe H1N1 em Minas, onde sete mortes já foram registradas, fizeram municípios mineiros adiantar a campanha de vacinação, marcada inicialmente para começar em 25 de abril. Em Frutal, onde duas mortes pelo vírus foram confirmadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), a vacinação começou ontem, com profissionais da saúde, idosos e portadores de doenças crônicas. Amanhã é a vez das creches e no sábado todas as pessoas dos grupos de risco serão vacinadas. Em São João Del-Rei, a vacinação começa segunda-feira para os grupos de risco. Em Belo Horizonte, a campanha começa em 30 de abril, quando está marcado o Dia D em todo o país.

Do fim de março até ontem, o Laboratório Hermes Pardini aplicou 19 mil doses da vacina tríplice. A advogada Fabiana Martins, de 32 anos, retirou sete senhas para o imunizante, que protege contra os vírus A H1N1, H3N2 e contra o influenza B. Ela busca proteção para si própria, para a mãe, Maria Cleres Martins, de 56, para a doméstica Ana Cristina de Souza, de 30, para o marido e três funcionários dele. Na tarde de ontem, a espera para receber a dose chegava a duas horas. “Tenho asma, então não posso esperar até 30 de abril para receber a vacina”, diz.

Ela acredita que, diante do surto em São Paulo e o aparecimento de casos em Belo Horizonte, o poder público deveria antecipar a vacinação gratuita, prevista para o fim do mês. “O governo deveria disponibilizar vacina gratuita para toda a população, e de maneira imediata. É dever do Estado. Eu tenho condição de pagar, mas a maioria não consegue pagar R$ 90 por uma vacina”, pondera. A economista franco-chilena Margaux Celedón, de 53, também recebeu uma dose da proteção. Ela pretende, nos próximos dias, viajar a trabalho para São Paulo, onde 70 pessoas já morreram devido ao H1N1.


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