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Estado de Minas

Professores municipais de BH ameaçam não repor aulas por corte de salário

Nesta quarta-feira, a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal (Sind-rede) para discutir o calendário escolar no restante do ano


postado em 09/07/2014 20:16 / atualizado em 09/07/2014 21:11

Os estudantes da rede municipal de educação podem ficar prejudicados com a greve dos professores. Os educadores ficaram de braços cruzados por 37 dias e suspenderam a paralisação por causa do recesso escolar, que começou em 12 de junho e vai até 14 de julho. Eles garantem que vão retornar as atividades no dia marcado, porém, podem não fazer a reposição das aulas devido ao corte dos salários por parte da Prefeitura de Belo Horizonte. Nesta quarta-feira, a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal (Sind-rede) se reuniram para discutir o calendário escolar no restante do ano.

No encontro, foi discutido apenas como será feito a reposição das aulas. Porém, os educadores sinalizam que não vão aceitar a proposta. “Não ficou decidido nada. A obrigação de reposição está quebrada, porque os professores ficaram sem o salário”, explica Luiz Roberti, diretor do Sind-rede.

A proposta da PBH será discutida em assembleia nesta quinta-feira. “Vamos nos encontrar às 14h na Praça Afonso Arinos para discutir a reposição e também as outras propostas apresentadas. Teremos um outro encontro no dia 18 deste mês”, comenta Roberti.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que 15 escolas da Rede Municipal de Educação (RME) não participaram do movimento grevista e que, em apenas cinco escolas, alguns professores fizeram greve todos os dias. Somente uma destas cinco instituições paralisou totalmente suas atividades por 32 dias. No estudo apresentado hoje, a pasta mostrou 37 dias para que cada escola, utilizando de sua autonomia, defina seu calendário. O objetivo, segundo a SMED, é garantir o direito dos estudantes aos 200 dias letivos, conforme prevê o artigo 24, inciso I, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN).

Os servidores municipais iniciaram a paralisação no dia 6 de maio. Em 30 daquele mês, a PBH propôs, além do reajuste geral – 7%, sendo 3,5% a partir de julho e 3,5% a partir de novembro e do aumento do vale-refeição, de R$ 17,00 para R$ 18,50, – abonos, que variam de R$ 600 - para quem recebe abaixo de R$ 1,5 mil - a R$ 200 para quem ganha até R$ 5,5 mil – além da garantia, até dezembro de 2015, da equiparação dos servidores. Todas as outras categorias de servidores municipais em greve aceitaram a proposta,, menos os servidores da educação.


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