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Estado de Minas TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Competitividade exige estar atento às inovações tecnológicas


postado em 16/09/2018 09:45 / atualizado em 16/09/2018 12:53

(foto: PxHere/ Reprodução )
(foto: PxHere/ Reprodução )

Com as redes sociais, big data e inteligência artificial ganhando força no mercado e se tornando a realidade em diversos setores da economia, o assunto ‘criação de um site’ pode parecer até ultrapassado, mas ainda precisa ser considerado como a âncora da presença on-line de pequenos negócios. Quando se trata de investimentos necessários para que as micro e pequenas iniciem sua jornada de transformação digital, essa ação tão simples e de baixo custo pode ajudar a trazer confiança para os consumidores e negócios. A recomendação é de Valéria Molina, diretora de marketing da GoDaddy Brasil.

A criação de um site profissional, quando feita dentro do plano de negócio, pode ajudar a melhorar o reconhecimento da marca e levar para a empresa mais visibilidade. Esse pode ser o começo de uma estratégia digital ampla para o negócio. Transformação digital não é apenas ‘a palavra da moda’ e/ou sinônimo de investimento em uma nova tecnologia, mas uma mudança que impacta a forma de consumir e fazer negócios, com a possibilidade de mensurar e analisar os resultados, explica a executiva.

Investir na estratégia correta de marketing digital com ferramentas como o SEO (Search Engine Optimization), que, por ajudar a se destacar em listas de buscas, permite que o negócio seja facilmente encontrado na internet; o CRM (Customer Relationship Management), que permite criar e estruturar campanhas de e-mail, marketing e investir no pós-venda: e, por fim, os parceiros confiáveis para logística e meios de pagamento para as lojas virtuais. Todas essas ferramentas contribuem para que a comunicação entre empresa e cliente se torne mais efetiva.

Mas nada disso pode ser feito sem o acesso a um banco de dados eficaz. E, ao criar essa base de informações, a empresa pode começar analisando os insigths do consumidor para saber onde o cliente está e chegar na hora certa com produtos e serviços aderentes à sua necessidade. Nesse ponto, as ferramentas que aproximam os clientes e ajudam as companhias a atender às suas necessidades podem ser usadas estrategicamente.

A simpatia nas relações com os clientes é fundamental. Saber lidar com os insatisfeitos é extremamente estratégico para todas as organizações, independentemente do porte ou segmento. Para aqueles que não estão satisfeitos com o atendimento, ou o produto adquirido, há duas saídas: a primeira, e mais desastrosa, é optar por simplesmente nunca mais voltar. A outra é reclamar para ver se ocorre alguma mudança. Então, é preciso deixar de lado a antiga mentalidade de que “cliente que reclama é chato”.

OUVIR O CLIENTE Alexandre Slivnik, especialista em gestão de pessoas, com experiência em excelência e atendimento pela Universidade de Harvard e diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), explica que entender o que aconteceu e ouvir o cliente são dois pontos fundamentais para começar a reverter a situação. “Se ele tiver razão, não discuta. Acalme-se, respire fundo, e retome o diálogo calmamente, para entender o que ele realmente necessita e o que você pode fazer por ele. Lembre-se da importância da empatia.”

Entretanto, se o cliente não tem razão em se manifestar de forma negativa, é preciso rever como foi a experiência em adquirir o produto ou serviço. “Muitas vezes, pode ter ocorrido uma discordância durante o processo da compra ou algo não ficou exatamente claro. Nesses casos, reforce o compromisso da empresa e, se possível, absorva o prejuízo. Melhor perder em uma etapa do que comprometer a imagem, mesmo porque, o caso, justo ou injusto, pode ganhar proporções gigantescas com as redes sociais.”

Outro ponto importante é a previsão correta dos tributos, que ajuda as empresas a evitar problemas fiscais, calcular melhor o preço de seus produtos e até aumentar a margem de lucro. “Os empresários que conseguem fazer o pagamento de tributos da forma correta ganham em competitividade”, afirma Carolina Cardoso, contadora e sócia da MCX Soluções Contábeis.

Mas se o negócio não gera resultado porque a concorrência é acirrada demais, isso o obriga a operar com margens extremamente baixas. Falta divulgação do seu negócio? A concorrência tem produtos melhores por custos similares, ou produtos similares por custos inferiores? Seu negócio é escalável, ou seja, existem perspectivas de crescimento exponencial?

“Outras questões mais delicadas precisam ser respondidas. Seu negócio está sendo mal administrado? Seu produto não é bom como você achava que era? Sua avaliação do mercado potencial estava equivocada?”, argumenta Samuel Lopes, sócio da Tiex, empresa de consultoria e gestão corporativa financeira. Para ele, endividamento não deve ser visto como vilão. “Com planejamento é possível operar, desde que o retorno do investimento efetuado supere as taxas de juros contratadas.”

Existem diversos fatores a serem levados em consideração antes de fechar uma empresa. “Mas se você não vê perspectivas de melhorar a rentabilidade da empresa, se o endividamento já está prejudicando a atividade normal e você começa a ser afetado diretamente, eu diria que existem bons argumentos para pensar em atualizar seu currículo ou pensar em um novo negócio.”

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