Desde 2020, é a primeira vez que a Terra Indígena Yanomami, a maior reserva indígena do Brasil, não apresenta novas áreas de garimpo ilegal, segundo o monitoramento por satélite da Polícia Federal (PF). O anúncio foi realizado na terça-feira, dia 20, indicando que o território está há 33 dias sem registrar novas áreas de exploração ilegal.
No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 538 alertas de garimpos ilegais - esse número caiu para 33 este ano, representando uma redução de 93%. Atualmente, não há nenhum alerta de garimpo ilegal na região.
A verificação desses alertas é feita através de um sistema de satélite que identifica desmatamentos comumente associados à atividade de garimpo. Desde o início deste ano, houve uma diminuição constante no número de alertas, acompanhando o lançamento de ações contra crimes ambientais, incluindo a Operação Libertação conduzida pela PF.
A última pesquisa, realizada no dia 8, não identificou nenhum novo garimpo. As imagens de satélite são processadas todos os dias e consolidadas semanalmente.
Com essa significativa redução, a PF anuncia uma nova etapa da Operação Libertação na Terra Yanomami. O objetivo agora é garantir a normalização dos serviços básicos aos Yanomami, ocupando áreas dentro da reserva.
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Desde 20 de janeiro, a Terra Yanomami encontra-se em estado de emergência de saúde pública. O governo federal tem atuado para conter a crise, com o envio de profissionais de saúde e cestas básicas, além da retirada de garimpeiros do território, ação liderada pelo Ibama, PF, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal.