(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas MÚSICA

Rolando Boldrin faz ode ao humor em novo espetáculo

Em espetáculo que qualifica como mais teatral que musical, Rolando Boldrin volta hoje a BH. Artista afirma preferir humor ao drama e defende a tese de que brasileiro ama rir


postado em 24/11/2019 04:00 / atualizado em 22/11/2019 16:39

Rolando Boldrin viajará pelo Brasil com o showO cantador de histórias(foto: ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO)
Rolando Boldrin viajará pelo Brasil com o showO cantador de histórias (foto: ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO)

Aos 83 anos, comemorando 61 de carreira, Rolando Boldrin não para. É ele quem dirige o próprio espetáculo, O cantador de histórias, em turnê por várias cidades brasileiras. Neste domingo (24), será a vez de Belo Horizonte. O artista encerra o
1º Encontro Longeviver, cuja abertura será do grupo Meninas de Sinhá. “Ao violão, vou cantando e contando histórias bem-humoradas, mas tudo com muita emoção. Ao longo do show, vou cantando e narrando toda a riqueza do canto e da prosa do nosso povo”.

Entre as músicas mais cantadas pela plateia figuram no repertório seus maiores sucessos, Vide-vida marvada, tema do programa que comanda na televisão, e Ode ao Brasil. À frente do Sr. Brasil, produzido e levado ao ar pela TV Cultura, o apresentador ressalta que o objetivo da produção é dar espaço para a cultura brasileira e sua diversidade, convidando artistas consagrados ou os ainda desconhecidos do grande público. “A base são os ritmos e temas regionais brasileiros, como prosa, verso, música e causos”, reforça.

Sobre o show do Palácio das Artes, previsto para as 19h, Boldrin conta que é um espetáculo novo, com o qual viajará pelo Brasil. “Nele, conto histórias, canto algumas músicas e vou alinhavando tudo com causos engraçados, coisas muito curiosas, brasileiras. O show está muito bonito, divertido, e o meu objetivo é fazer a plateia se descontrair, se divertir bastante. Tem muita diversão e cultura, enfim, coisas que já faço na TV. Na verdade, sou um ator que canta, não sou um cantor. Meu espetáculo gira em torno dessas histórias que conto e das músicas que canto”.

Boldrin ressalta que O cantador de histórias não é um musical, mas, sim, um espetáculo teatral. “É bem intimista, para teatro mesmo, por isso vou fazer no Palácio das Artes. Esta é a segunda apresentação que faço deste espetáculo novo. Fiz, primeiro, em Dourados e agora em BH. Depois vou para o Rio de Janeiro (29/11) e São Paulo (6/12), e no ano que vem vou fazer pelo Brasil afora. Estou com 83 anos, mas continuo trabalhando muito. Faço meu programa na TV e shows. Não paro um minuto. Isto é bom para a saúde. Além disso, me cuido bastante, estou bem e continuo com o espírito jovem”.

Ele recorre a um conceito universal, de que a música faz bem à alma. Mais do que isso: sustenta que é uma das razões pelas quais se mantém jovem. “Rir também é muito importante e conto muitas histórias engraçadas há anos. Gosto disso e me divirto também contando. Conto as histórias em que acredito e gosto de contar, pois também acho graça. Gosto muito do humor. Sou um ator que, quando fazia teatro e novela e, de tudo que fazia, gostava mais do humor. Não gosto muito do drama, mas, sim, de fazer o pessoal rir. Dizem que fazer o público rir é mais difícil, mas eu acho fácil, porque já faço isso desde criança”.

''Na verdade, sou um ator que canta, não sou um cantor. Meu espetáculo gira em torno dessas histórias que conto e das músicas que canto''

Rolando Boldrin, ator



SINTONIA

Boldrin afirma não ver grande dificuldade em fazer a plateia cair na risada, partindo do princípio de que o brasileiro é bem-humorado e gosta bastante de ouvir histórias. “Muitas vezes, acontece um determinado fato, até dramático, mas muitas pessoas parecem levar na brincadeira e fazem humor, piada. Às vezes, um humor negro, carregado de verdade, mas não deixa de ser uma criatividade que o brasileiro tem. O brasileiro tem aquela coisa de fazer humor até com o drama, o famoso melodrama”.

Para Patrícia Lacerda, coordenadora do projeto, o 1º Encontro Longeviver, dirigido para a chamada terceira idade, é a realização de um sonho. “Nos sentimos responsáveis, protagonistas e colaboradoras num movimento de transformação social para o idoso em BH”. Ela conta que o evento surgiu a partir da percepção de como o grupo de senhoras do Alto Vera Cruz, Meninas de Sinhá, tinha mudado as vidas de suas integrantes, tornando-se referência para várias pessoas mais velhas e também para outras gerações. “Elas aprenderam a 'longeviver' melhor, a valorizar seus saberes, a explorar com arte e leveza seus talentos, mas também buscaram ir além, se reinventando, descobrindo suas capacidades”.


ROLANDO BOLDRIN E MENINAS DE SINHÁ
Domingo (24), às 19h, no Palácio das  Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Entrada franca


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)