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Filarmônica mineira aposta no otimismo ao abrir a temporada de 2019

Maestro Fabio Mechetti escolheu a Primeira sinfonia, de Mahler, para abrir os concertos deste ano. A peça é um tributo à superação de momentos difíceis, diz ele


postado em 14/02/2019 05:05

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais abre a temporada de 2019 com o arrojado projeto de gravar toda a obra sinfônica de Mahler (foto: Bruna Brandão/divulgação)
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais abre a temporada de 2019 com o arrojado projeto de gravar toda a obra sinfônica de Mahler (foto: Bruna Brandão/divulgação)


É com duas peças românticas de compositores do século 19 – Os prelúdios, poema sinfônico nº 3, de Franz Liszt (1853), e Primeira sinfonia, de Gustav Mahler (1885-1888) – que a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais inicia a temporada deste ano, com concertos nesta quinta-feira (14) e amanhã (15).

A Sala Minas Gerais abrirá às 19h30, uma hora antes das apresentações, para receber palestra sobre as duas obras que serão executadas. Elas estarão a cargo de Fabio Mechetti, regente dos concertos e diretor artístico da Filarmônica.

“Como a sinfonia de Mahler tem uma hora e ocupa boa parte do programa, escolhi para a primeira parte uma peça mais curta. Já que estamos no início da temporada, o prelúdio traz uma simbologia. A peça é otimista, tem como essência a superação de momentos difíceis”, afirma o maestro Mechetti.

Os prelúdios é o mais conhecido dos 13 poemas sinfônicos compostos por Liszt. A obra se divide em quatro seções, e o herói aparece em quatro momentos: as alegrias do amor, as tempestades da vida, o idílio pastoral e, finalmente, a batalha vitoriosa.

REGISTRO

A Primeira sinfonia, de Mahler, estreou em Praga, em 1889. Foi escolhida para a abertura da temporada porque na próxima semana, de segunda a quinta-feira, o grupo vai fazer o registro dela. A gravação integra o ambicioso projeto da Filarmônica de se tornar a primeira orquestra brasileira a gravar a obra sinfônica de Mahler. Das 10 sinfonias, já foram registradas a terceira, a quinta e a sexta, na Sala Minas Gerais.

“Na gravação, não tem como esconder nada. Gravamos e retocamos, eliminando possíveis erros”, explica o maestro. De acordo com ele, o projeto “mexe” com os integrantes da formação. “A gravação também tem a intenção de melhorar a qualidade da Filarmônica, pois o registro estimula muito o músico.”

NEPOMUCENO

A orquestra entra em 2019 com um novo álbum, Brasil em concerto, que reúne peças do compositor Alberto Nepomuceno. Gravado no ano passado, ele foi lançado em Hong Kong, sede da gravadora Naxos. Já disponível nas plataformas de streaming, o álbum físico será vendido a partir de 11 de março, na Sala Minas Gerais.

O produto é o primeiro resultado da parceria firmada recentemente entre o Ministério das Relações Exteriores com a Filarmônica mineira, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), a Orquestra Filarmônica de Goiás e a Academia Brasileira de Música. O projeto prevê, para os próximos cinco anos, a gravação de 100 obras sinfônicas brasileiras em 30 CDs, com distribuição mundial pela Naxos.

Em maio, a orquestra mineira grava com a pianista brasileira Sonia Rubinsky o segundo álbum da série, dedicado à obra de Almeida Prado.

A Filarmônica dá início ao seu 11º ano com números expressivos. Em sua primeira década, a orquestra teve 1 milhão de espectadores em 818 concertos. Com 90 músicos, ela interpretou 1.051 obras. Para a temporada de 2019, houve renovação de 80,1% das assinaturas. O grupo contabilizou 557 novas assinaturas, totalizando 3.366 assinantes.

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Quinta (14) e sexta-feira (15), às 20h30. Sala Minas Gerais, Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, (31) 3219-9000. Às 19h30, palestra do maestro Fabio Mechetti. Inteira: R$ 46 (coro), R$ 52 (balcão palco e mezanino), R$ 70 (balcão lateral), R$ 96 (plateia central) e R$ 120 (balcão principal). Meia-entrada na forma da lei. Recomenda-se verificar disponibilidade de ingressos no site www.filarmonica.art.br


"Já que estamos no início da temporada, o prelúdio traz uma simbologia. A peça é otimista"

. Fabio Mechetti,
regente da Filarmônica


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