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Estado de Minas ASTRONOMIA

Fragmento de cometa explode na costa da Itália a 38km de altura

Objeto celeste, de origem desconhecida, percorreu 47km antes de explodir no céu


09/11/2020 12:30

Trajetória do cometa foi descrita por instituto especializado em acompanhar com câmeras a passagem dos objetos celestes(foto: Divulgação/Prisma)
Trajetória do cometa foi descrita por instituto especializado em acompanhar com câmeras a passagem dos objetos celestes (foto: Divulgação/Prisma)

Um fragmento de cometa explodiu nos céus da Costa Adriática na Itália, a cerca de 38 quilômetros de altura, na área de Civitanova Marche, gerando um brilhante meteoro visto em inúmeras cidades, informa o programa Prisma nesta segunda-feira (9).

O Prisma é a rede italiana de câmeras para a observação de meteoros brilhantes, que conta com a participação dos pesquisadores do Instituto Nacional de Astrofísica (Inaf), universidades, cientistas e observadores amadores.

O grupo reconstruiu a trajetória do cometa no último sábado (6) e contou com cerca de 40 testemunhos vindos do Vêneto, Emilia-Romagna, Marcas, Lazio, Toscana, Campânia e Basilicata.

A "bola de fogo" era branca nas fases iniciais e foi ficando laranja durante a desintegração final. As informações recolhidas pelas câmeras do Prisma indicam que não há fragmentos que sobreviveram ao impacto com a atmosfera. Os dados obtidos confirmaram que, por conta de sua trajetória, é possível dizer que o objeto celeste era um cometa. Sua origem, no entanto, é desconhecida.

Segundo os dados do Prisma, o objeto teve uma trajetória de sudeste para nordeste, inclinada em cerca de 41 graus em relação à superfície terrestre, movendo-se do mar Adriático para a costa de Marcas.

As câmeras começaram a flagrar os fragmentos quando o cometa estava a 69 quilômetros de altura e o ingresso na atmosfera terrestre ocorreu a cerca de 16,5 km/s.

Após percorrer cerca de 47km em pouco mais de quatro segundos, ele explodiu a 38km de altura quando sua velocidade já tinha caído para 8km/s. Os especialistas explicam que essa diminuição é causada pelo "freio" do contato com a atmosfera. (ANSA).


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