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Estado de Minas ANTÁRTIDA

Nova base traz avanços às pesquisas


postado em 16/01/2020 04:00



Estação Comandante Ferraz recebeu investimentos da ordem de US$ 100 milhões e integra 17 laboratórios(foto: Maurício Almeida/TV Brasil)
Estação Comandante Ferraz recebeu investimentos da ordem de US$ 100 milhões e integra 17 laboratórios (foto: Maurício Almeida/TV Brasil)




A reinauguração da Estação Comandante Ferraz, a base de pesquisa do Brasil na Antártida, permitirá ao país comandar uma das estações mais modernas da região. O governo federal investiu cerca de US$ 100 milhões na construção do novo centro de pesquisas, integrado por 17 laboratórios e capaz de hospedar 64 pessoas. Os impactos ambientais foram reduzidos graças ao projeto de engenharia desenvolvido.

Cerca de 30% da energia consumida no centro de pesquisa tem origem em fontes renováveis produzidas por placas solares e por uma miniusina eólica (movida pela força dos ventos) instalada no local. Também chama a atenção o fato de o calor emitido pelos geradores de energia ser canalizado para aquecer a usina.

Inicialmente, a reinauguração seria na segunda-feira, mas a cerimônia teve de ser adiada porque as condições climáticas impediram a chegada do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, e demais autoridades ao local.

A Estação Comandante Ferraz foi criada em 1984. Em 2012, a estrutura sofreu com incêndio de grandes proporções. Na ocasião, dois militares morreram e 70% das instalações foram perdidas. O novo prédio, na Ilha Rei George, na Baía do Almirantado, foi erguido ao lado da atual base, que tem estrutura provisória.

O governo federal investiu cerca de US$ 100 milhões na obra, e a unidade recebeu os equipamentos mais avançados do mundo. No local, pesquisadores vão realizar estudos nas áreas de biologia, oceanografia, glaciologia, meteorologia e antropologia.

O Brasil faz parte de um seleto grupo de 29 países que têm estações científicas na Antártida. Essa presença é muito importante porque, de acordo com o Tratado Antártico, só quem desenvolve pesquisas na região poderá definir o futuro do continente gelado. (Agência Brasil)




enquanto isso...

...Mulheres no espaço

A Nasa parece levar a sério o ditado esportivo de que em time que está ganhando não se mexe. Ela enviou novamente suas astronautas Jessica Meir e Christina Koch juntas ao espaço para substituir uma bateria da Estação Espacial Internacional (ISS), a segunda missão desse tipo composta apenas por mulheres. A atividade começou às 11h35 GMT (8h35 de Brasília) de ontem, e ocorreu sem grande pompa por se tratar de uma operação rotineira de manutenção da ISS. As duas astronautas levaram seis horas e meia para trocar as baterias velhas de níquel-hidrogênio por novas de íon de lítio. Meir e Koch tinham realizado juntas missão similar em 18 de outubro, que foi celebrada como um acontecimento por se tratar da primeira missão espacial constituída somente de mulheres. Na ocasião, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ligou para elas para felicitá-las por sua coragem. Nas 200 missões anteriores da Nasa sempre houve pelo menos um homem. Além das duas mulheres, a atual equipe da ISS é composta pelo americano Andrew Morgan, o europeu Luca Parmitano e os cosmonautas russos Alexander Skvortsov e Oleg Skripochka.


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