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O lugar e o papel de cada um


postado em 07/07/2019 04:05




Na Escola Municipal Vila Aparecida, na cidade de Portão, próxima a Porto Alegre, experiência bem-sucedida foi apresentar aos alunos alguns bichinhos. O dia dedicado à atividade ocorreu  há algum tempo, mas serve como bom exemplo. O pressuposto era fazer com que as crianças apreendessem o lugar e o papel de cada animal. Na ocasião, compareceram à escola mais do que  cão ou gato.Galinha, ovelha, coelho e até minhocas foram apresentados ao grupo da pré-escola. A receptividade foi gigantesca. E, claro, muitas perguntas – "Tem nome?”; “Faz xixi?”; “O que come?”; “Por que a minhoca é de um jeito e a galinha de outro?"...

Os benefícios diretos dessa amizade são evidentes: a autoestima, a confiança, a autonomia e a autoimagem ficam fortalecidas, pois o carinho é verdadeiro e desinteressado. Mesmo para filhos únicos, a noção de generosidade, contrária do egoísmo, é estimulada, à medida que surge o conceito de compartilhar – segredos, sensações, brinquedos e momentos felizes. A preciosa lição de vida e morte encontra também espaço delicado nesse convívio – a criança aprende a lidar com a perda e com a dor.

A dona de casa Mércia Siqueira Theodoro sempre conviveu com animais. Na infância, eram seus maiores companheiros para os momentos de diversão. Além dos bichinhos mais comuns, como cachorro e gato, ela se lembra, por exemplo, de uma iguana e uma salamandra que viviam em sua casa. Hoje, Mércia é mãe de uma turminha de cinco – Natalie, de 16 anos, Paulo, de 10, Luca, de 9, Enzo, de 8, e Pedro, de 7. Os filhos herdaram o gosto pelos animais. Já passaram pela casa de Mércia cachorro, gato, galo, galinha, coelho, pato e calopsita, sempre soltos no quintal. A preferência da família é mesmo pelos gatos – já foram mais de 10. Hoje, o gato Nrsimha é o rei do pedaço e vive ao lado de Maizena, simpático porquinho-da-índia que Natalie ganhou de aniversário.

Cada um dos meninos elege seus bichinhos prediletos. Enzo gosta de coelhos, “peludinhos e fofos”; de gatos, porque gostam de brincar; e de cachorro, macaco, elefante. De um periquito que já esteve com o garoto, até hoje guarda de lembrança uma pena e a gaiola. 

Luca é amante incorrigível dos patos. Não é à toa que sua cor preferida é amarelo. Além do casal de patos que havia em casa quando Luca era bem pequeno, os patinhos estão presentes em pelúcias, brinquedos, livros, vestuário, roupa de cama e toalha. “São gordinhos, bonitinhos, têm o bico bonito, sabem brincar, são alegres. Gosto de bicho porque interage com a gente”, conta. 

COMPANHIA  
 
Para Pedro, os animais são amigos e bons companheiros. O gato é a predileção de Paulinho. “Fazem companhia, são inteligentes, espertos, alegres, uma boa distração”, conta.

Natalie também é afeita aos gatos. “Apesar de muitas pessoas falarem que não são companheiros, na realidade, são extremamente carinhosos. Cresci em volta de gatos e criei amor por eles.”

Estar entre os animais, no fim das contas, faz bem para qualquer um. Entre os espectros da modalidade de atividade terapêutica alicerçada no contato com os bichos estão a possibilidade de abordar e responder a doenças mentais (demências, Alzheimer, Parkinson, psicoses, esquizofrenia e depressão); deficiências intelectuais, motoras e multideficiências (paralisia cerebral, síndrome de Down e autismo); obesidade (programa de combate); geriatria (estimulação cognitiva e enfrentamento da solidão e do isolamento); dificuldades de aprendizagem. Conforme a situação e cada perfil de enfermidade, surgem as indicações de dinâmicas entre terapeutas e pacientes, com a assistência de animais.



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