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Estado de Minas

Produtor rural tem até segunda-feira para comprovar vacinação do gado contra febre aftosa

Pecuarista pode ser multado em R$ 16,25 por cada animal, caso não apresente documentação junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA)


postado em 19/06/2018 21:07 / atualizado em 26/06/2018 13:48

(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
O produtor rural mineiro tem até a próxima segunda-feira para apresentar a documentação comprobatória de vacinação de todos os bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. Os arquivos devem ser encaminhados ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) pela internet ou pessoalmente. Neste último caso, apenas aqueles que possuem no máximo 150 animais podem entregar a declaração fisicamente, 
Quem não se regularizar, corre o risco de ser multado em cinco unidades fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufems), avaliadas em R$ 3,25, por cada bovino ou bubalino. Com isso, a autuação chegaria ao valor de R$ 16,25 por cada animal.

Inicialmente, o prazo era o último dia 10, mas foi prorrogado até o próximo dia 25, em razão da paralisação dos caminhoneiros. O ato nacional também prejudicou a vacinação dos animais, que também foi esticada até 15 de junho (sexta-feira).

De acordo com dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa/MG), há 389 mil produtores rurais, sendo que 206 mil destes são pequenos produtores com rebanhos de até 25 animais.

A vacinação compreende duas etapas: na primeira, que já foi finalizada, deviam ser imunizados todos os bovinos e búfalos, independentemente da idade, o que, segundo a Seapa/MG, soma cerca de 23,6 milhões de animais em todo o estado. A segunda fase será em novembro deste ano, com a vacinação de animais com até dois anos de idade.

A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa provocada por um vírus com sete subtipos diferentes: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3, Asia1. O tipo O é o mais comum.

Apesar de não matar muitos animais adultos, a enfermidade causa problemas cardíacos nos mais jovens. Bovinos, ovinos, caprinos, porcos e todos ruminantes selvagens estão vulneráveis à doença, enquanto cavalos não são atingidos. O último caso registrado no Brasil foi em 2006.


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