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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Galo goleia em estreia de Dudamel no Horto

Uma grata surpresa esse garoto Mailton, que parece ser melhor que Guga, Emerson e Patric juntos


postado em 27/01/2020 04:00 / atualizado em 26/01/2020 22:19

Atlético aplicou 5 a 0 no Tupynambás, nesse domingo, no Independência(foto: Bruno Cantini/Atlético)
Atlético aplicou 5 a 0 no Tupynambás, nesse domingo, no Independência (foto: Bruno Cantini/Atlético)

Domingo de um minuto de silêncio em homenagem às vítimas das chuvas e da tragédia que se abate pelos municípios de Minas Gerais e do país. Domingo de Independência cheio para ver a estreia do Galo e de Dudamel em casa na temporada 2020. O adversário era o Tupynambás, de pouca tradição. É o Campeonato Mineiro, competição retrógrada e ultrapassada, como todos os estaduais do país. Os atleticanos comemorando o fato de serem a única equipe de Minas Gerais na elite do Brasileirão, que vai começar em maio. Se não é o ideal, pois o time não conquistou nada na temporada passada, é um alento e uma forma de gozar o arquirrival Cruzeiro, rebaixado pela primeira vez em sua gloriosa história.

Cruzeiro que teve seu jogo adiado contra o Tombense por conta das fortes chuvas no estado. E os jogadores e comissão técnica foram de “voo rasteiro”, enfrentando a nova realidade de um clube que deve R$ 1 bilhão e que, segundo denúncias, foi assaltado por parte da diretoria anterior.

O Galo empolgou sua gente, perdendo gols e mais gols no começo da partida. Quando a temporada se inicia, as equipes parecem ter o freio de mão puxado, pois os jogadores não tiveram nem tempo de fazer uma pré-temporada decente. O calendário espremido não permite isso. O jeito é se arrumar durante as competições. Pelo menos para isso os estaduais devem servir.

O Galo foi o dono do jogo. Assim que o Tupynambás teve o lateral-direito Henrique expulso, corretamente – ele meteu o pé no peito de Fábio Santos –, as coisas ficaram mais fáceis para o alvinegro. Gabriel, zagueiro que voltou do Botafogo, onde estava emprestado, abriu o placar de cabeça, após cobrança de escanteio. Logo depois o estreante Mailton dominou e chutou de fora da área, marcando um golaço. Ali, a parada estava definida, embora isso tudo tenha acontecido apenas no primeiro tempo.

O torcedor se reencontrou com o time em grande estilo, embora fosse o adversário uma equipe sem expressão no futebol brasileiro. Uma pena. É preciso arrumar uma solução para os times do interior. No passado, eram importantes, revelavam jogadores para os grandes da capital. Hoje, não revelam ninguém, a maioria é formada por times de aluguel.

A expectativa era de goleada no segundo tempo. E logo no começo, pênalti para o Galo, e 3 a 0, Fábio Santos. A diferença de um time para o outro é abissal. Em seguida, Di Santi fez 4 a 0, após rebote de chute de Jair na trave. Estava muito fácil. O Galo poderia construir uma goleada histórica – com 14min do segundo tempo 4 a 0! Bruno Silva fez 5 a 0. Não importa a fragilidade do adversário quando seu time joga de acordo com a determinação do treinador.

Daí pra frente, o jogo ficou monótono. O Galo acomodado e o Tupynambás se resguardando para não sofrer mais gols. Uma bela estreia de Dudamel diante da torcida, euma grata surpresa esse garoto Mailton, que parece ser melhor que Guga, Emerson (vendido ao futebol espanhol) e Patric juntos. 

Mundo do basquete de luto

Kobe Bryant, um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos, símbolo do Los Angeles Lakers, morreu ontem em acidente de helicóptero. Muito triste que esse gênio, que nos encantou nas quadras, tenha nos deixado tão cedo. Eu, que sou casaca no basquete, voltei a torcer pelo Lakers quando ele lá estava. Depois, torci por outras equipes, mas voltei a ser Lakers por causa de LeBron James. Que a família de Kobe tenha o conforto dos céus e que ele seja recebido pelo Criador. Tive a honra de entrevistá-lo em 2008, em Boston, por ocasião do primeiro jogo decisivo da NBA. Estava cobrindo aSeleção  Brasileira e me credenciei para um treino, assim como alguns companheiros brasileiros que lá estavam. Já contei essa história aqui. Vou contá-la com mais detalhes em meu livro.

Chuvas e mortes

A importância das chuvas é conhecida por todos nós. São vitais para a saúde da Terra. Fonte de água, líquido precioso para todos os seres vivos, para a agricultura, a indústria e a agropecuária. Nossa alimentação depende da água. É sabido também que a escassez de água atinge boa parte da Terra. Porém, a chuva também causa estragos, mortes, tragédias em várias partes do mundo e do Brasil. Janeiro é um mês de fortes chuvas, que abalam as principais cidades. Desabamentos, pontes e ruas destruídas, carros levados como papéis e outras tristezas. Vivemos essa situação há décadas. Outro dia, numa reportagem num dos principais jornais televisivos do país, vi uma cena inacreditável. O dono de uma loja varria a calçada e jogava o lixo para dentro de uma boca de lobo, entupindo-a. Mal sabia ele que aquele lixo iria entupir a boca de lobo e trazer inundações para sua própria loja quando as chuvas fortes chegassem. Somos um povo mal-educado. Sei que o país é pobre, de Terceiro Mundo, e que as pessoas não têm opção quando vão morar em morros e encostas condenados pela Defesa Civil. Com as chuvas fortes, os barrancos cedem, as casas desabam e famílias são dizimadas. Todos temos uma parcela de culpa e devemos fazer a nossa parte. Cobrar somente dos políticos é muito fácil. Porém, se cada um fizer um pouco mais, não solucionaremos os graves problemas, mas contribuiremos um pouco mais para minimizar esta situação. Vamos pensar nisso? Às famílias que sofrem com a perda de entes queridos e ao povo mineiro a minha solidariedade.

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