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Estado de Minas

A Suíça pode ajudar a consertar relógio destruído por golpistas

Enquanto isso, governo brasileiro vai ajudar o Chile no combate aos incêndios florestais no país


09/02/2023 04:00 - atualizado 09/02/2023 07:18

Golpista destruiu relógio histórico no Palácio do Planalto
Golpista destruiu relógio histórico no Palácio do Planalto (foto: INTERNET/REPRODUÇÃO)

O governo brasileiro pode ter encontrado uma solução para recuperar o relógio do século 17 que foi destruído no Palácio do Planalto, durante os atos golpistas de 8 de janeiro. De acordo com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a embaixada da Suíça se ofereceu para intermediar o conserto da peça, feita pelo famoso relojoeiro francês Balthazar Martinot.

A ministra lembrou que o relógio tem muitas peculiaridades, como uso de casco de tartaruga para sua confecção, o que torna ainda mais difícil o procedimento. Margareth Menezes disse também que a única contrapartida solicitada pela empresa suíça é que haja intercâmbio entre os profissionais brasileiros e suíços. Óbvio, os relógios suíços falam por si, né?

O relógio, um presente concedido pela corte francesa a Dom João VI, foi trazido ao Brasil em 1808. Das várias peças produzidas, apenas dois exemplares resistiram ao tempo. O outro está guardado no Palácio de Versalhes, em Paris.

A destruição da peça foi flagrada em vídeo, no interior do Palácio do Planalto, durante as manifestações golpistas. O responsável pelo ato de vandalismo já foi identificado.

Trata-se de Antônio Cláudio Alves Ferreira, que foi encontrado e preso em Minas Gerais. Já que tudo tem de passar um tom mineiro na política, o melhor é mudar de assunto, já que a política anda quente país afora.

“Conversei agora com o presidente Gabriel Boric sobre o envio de ajuda de equipes brasileiras e avião da FAB especializados para ajudar no combate aos incêndios florestais que estão ameaçando cidades inteiras no Chile”, disse Lula pelas redes sociais.

O Chile pediu apoio internacional para agilizar a chegada de aeronaves e brigadas. No fim de semana, Boric estendeu o estado de catástrofe para as regiões mais afetadas pelo incêndio. A medida permite entregar ajuda aos afetados mais rápido e mobilizar recursos.

Segundo a agência Reuters, até agora, o fogo cobriu cerca de 550 hectares, uma área quase 3 vezes maior que Mônaco, perto da cidade de Chillán. O Ministério do Interior chileno fechou temporariamente parques nacionais em Santiago e algumas regiões do Sul do país por causa do risco de novos incêndios.

De volta a Lula: “Recebi hoje a chanceler francesa. Reforçamos os laços e a parceria entre Brasil e França na cultura, relações econômicas e defesa. Reforcei o convite ao presidente Emmanuel Macron para visitar o Brasil e recebi o convite para retornar à França”.

BC é autônomo

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chefe da pasta responsável pela articulação política do Executivo, afirmou, ontem, que não há, no governo federal, qualquer discussão para alterar a lei que conferiu autonomia ao Banco Central (BC). “Não existe discussão dentro do governo de mudança na atual lei do BC”, garantiu. Padilha afirmou ainda que a política de juros foi um dos temas abordados por parlamentares durante café com Lula nessa quarta.

Defesa da democracia

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, afirmou na abertura da sessão de ontem que os ataques golpistas contra as sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário aumentaram a solidariedade e a harmonia entre os três Poderes. “Longe de enfraquecer nossa democracia, o ataque veio conferir maior intensidade ao convívio necessariamente harmonioso. Os atos vândalos e golpistas fortaleceram na sociedade a importância da democracia. O STF, sempre com respeito aos Poderes, continuará vigilante na defesa da Constituição e do regime democrático.”

Tentativa de golpe

Sem citar o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), Lula disse não ter dúvidas de que os atos golpistas foram planejados pelo antecessor, mas sem citá-lo. “Hoje, não tenho dúvida de que os atos de 8 de janeiro foram arquitetados pelo responsável maior de toda pregação do ódio, da indústria de fake news e notícias falsas que aconteceu nesse país nos últimos quatro anos.” A fala do presidente foi quando se completou um mês do ataques, quando radicais bolsonaristas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Dá pânico mesmo

O governador Romeu Zema (Novo) não descartou ser candidato à Presidência em 2026. A declaração foi dada, ontem, durante o programa “Pânico”. Zema, que apoiou Jair Messias Bolsonaro (PL) no segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que “gosta de lutar pelo que é certo”. “Se lá na frente for certo, farei isso.” Zema criticou os fanáticos por Bolsonaro. “Não dá para ser assim. Nem fanático e nem rejeitar. Nem um e nem o outro é bom”, concluiu.

Mais Minas

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ressaltou que “a violência dessa minoria antidemocrática não representa o povo brasileiro, nem a vontade do povo brasileiro. Esse episódio deplorável não será esquecido e produzirá consequências severas aos responsáveis”. Foi em discurso que marcou um mês dos ataques às sedes dos três Poderes por bolsonaristas golpistas. Segundo ele, “as consequências a quem depredou o patrimônio público serão severas”. E emendou: “As instituições não se eximirão de investigar e punir todos os criminosos envolvidos”.

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota ‘Mais Minas’: assim como quando foi reeleito para a presidência do Senado, em 1º de fevereiro, Rodrigo Pacheco declarou: “Nossa democracia está de pé e sai ainda mais forte desse lamentável acontecimento”.

O senador mineiro ainda acrescentou que a autoria dos atos golpistas é de uma “minoria inconformada com o resultado eleitoral, que tentou tomar de assalto os Poderes da República. Não conseguiram atacar a democracia, ela continua destemida”.

Ainda em Minas: a repactuação do acordo de reparação dos danos causados pela tragédia em Mariana tem sido tema de reuniões internas do governo federal. Os encontros ocorrem a portas fechadas e são conduzidos pela Casa Civil.

De acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), que participa das tratativas, estão sendo discutidas as diretrizes que nortearão a participação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na negociação da repactuação.

Melhor então esperar o desfecho desta novela, não é mesmo? Vale a torcida para um desfecho. FIM!

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