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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

A reação de Ciro à ação da PF e o endosso de Lula ao adversário

Ex-presidente petista prestou solidariedade ao pré-candidato do PDT à presidência e a seu irmão, Cid Gomes, que foram alvos de operação de busca e apreensão


16/12/2021 04:00 - atualizado 16/12/2021 07:32

Pré-candidato a presidente pelo PDT disse que é vítima de Estado policial
Ciro Gomes teve sua casa vasculhada pelos policiais em ação que investiga suspeita de pagamento de propina durante reforma de estádio Castelão (foto: Reprodução)
“Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem ser intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados.”

Quem diz é ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foi em defesa do pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) depois de ele ter sido alvo de busca e apreensão em ação da Polícia Federal (PF).

Faz sentido o troco do petista Lula. As obras no Estádio Castelão, em Fortaleza, foram realizadas entre 2010 e 2013, isso mesmo, mais de uma década. A Polícia Federal só agora se movimentou? A resposta é: Ciro agradeceu ao ex-presidente e voltou a dizer ser vítima de um Estado policial.

Mas é melhor deixar que o próprio Ciro Gomes se defenda: “Primeiro, o Castelão foi escolhido como o menor preço. Segundo, esse preço foi o menor do Brasil e de todos os estádios construídos no Brasil. Terceiro, nenhum delator, nem sequer na leviandade da delação premiada, me acusou de receber qualquer tipo de vantagem ilícita”.

Bastaria, mas Ciro Gomes fez questão de ressaltar mais uma vez: “E eu quero dizer que o delegado me arrolou como pessoa pública, e, de novo, eu não era pessoa pública nenhuma”. O irmão de Ciro, Cid Gomes (PDT), ex-governador do Ceará e atual senador, também foi alvo da operação.

E claro que Ciro Gomes partiu ao ataque: o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), “transformou o Brasil num Estado policial que se oculta sob falsa capa de legalidade”. Nada mais a acrescentar, melhor mudar de assunto.

“Vamos mostrar ao Senado que, quando a Câmara assume os compromissos, ela cumpre com a maior tranquilidade, sem alarde e com discussão. A oposição, óbvio, vai continuar votando contra, mas a base governista continua maior.” Desta vez, quem diz é o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

As propostas que podem ser mantidas, de acordo com Lira, incluem, entre outras, o prazo de vigência do subteto para pagamento de precatórios até 2026, a vinculação dos recursos liberados para áreas prioritárias, como saúde, área social e despesas previdenciárias.

O presidente da Câmara dos Deputados garantiu o pagamento dos precatórios do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

A previsão de Arthur Lira é de que, no mínimo, 60% dos precatórios do Fundef vão atender os professores. Sendo assim, educadamente como convém, é o suficiente.

Ele é do ramo

Nos três anos do atual governo, já são 34 mil quilômetros quadrados de desmatamento só na Amazônia. É um recorde para entrar na história, absolutamente pertinente, que quase soma aos 24 mil quilômetros quadrados desmatados durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), o que também não foi pouco. Alguns setores ainda não se deram conta da importância de alterar esse tipo de abordagem. Quem diz é do ramo. Trata-se presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), senador Jaques Wagner (PT-BA) ao fazer um balanço da sua atuação no comando da pasta.

Túnel do tempo

Na terça-feira, o senador Antonio Anastasia (PSD-MG) foi escolhido para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). Ele venceu a senadora Kátia Abreu (Progressistas-TO) e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Depois da votação, Bezerra entregou, na manhã de ontem, o cargo de líder do governo bolsonarista no Senado. O ex-líder recebeu apenas sete votos, ante 32 de Anastasia e 19 votos de Kátia Abreu. O parlamentar do MDB não escondeu a congressistas que se sentiu traído pela base de governo.

@geraldoalckmin

“É um novo tempo! É tempo de mudança! Nesses mais de 33 anos e meio de trajetória no PSDB, procurei dar o melhor de mim. Um soldado sempre pronto para combater o bom combate com entusiasmo e lealdade. Agora, chegou a hora da despedida. Hora de traçar um novo caminho. Jamais esqueci a lição do meu pai. Respeito às pessoas, lealdade aos princípios e firmeza de caráter. Só com esses valores é possível construir uma vida pública decente.” E tem mais: “Valeu cada obstáculo vencido, cada momento vivido, cada conquista feita”.

Perdeu Zema

Está virando mania, mas como o governador Romeu Zema é “Novo”, nem precisou para perder mais uma questão que considerava importante. Era a votação na Assembleia Legislativa que congelou a tabela do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O governo perdeu mais uma. Ela foi aprovada. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) expediu decisão garantindo a validade da sessão parlamentar, ocorrida em questão de pouco tempo. O governista Guilherme da Cunha (Novo) chegou a acionar a Justiça, mas desistiu. Não ia adiantar mesmo.

Tem de vacinar

Estrangeiros sem comprovante vacinal não poderão entrar no país. O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos que obriga, entre outras coisas, o passaporte das vacinas para os viajantes que quiserem entrar no aqui no Brasil. “Medida indutora da vacinação, devidamente chancelada pelo Supremo Tribunal Federal, para evitar que, na volta, aumentem o risco de contaminação das pessoas que aqui vivem”, ressaltou o ministro Luís Roberto Barroso. Quem quiser vir terá de comprovar teste negativo da COVID-19, fazer quarentena e novo teste negativo.

Pinga-fogo

Em tempo, ainda sobre Jaques Wagner. Ele mencionou os recentes alagamentos na Bahia e os fortes tornados nos EUA como evidências de mudanças climáticas. “Enquanto o governo não levar a sério a política ambiental, talvez não estejam mensurando o rombo econômico que podem causar”, afirmou.

Desta vez, é o senador Jayme Campos (DEM-MT) concordando com Jaques Wagner. Para ele, o governo precisa valorizar mais a pauta ambiental, sob pena de sofrer sanções internacionais. Afinal, o grande consumidor de nossas commodities é o mercado externo.

Deputados de diferentes partidos, inclusive governistas, atacaram a ausência do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em reunião da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. Ele foi convidado pelo comitê.

E era coisa séria. Queiroga foi convidado para falar sobre a posição do governo federal sobre o passaporte da vacina e também das ações de contenção da nova variante da COVID-19, a Ômicron.
 

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