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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Jair Bolsonaro faz ''atletismo'' em Cascavel sem a devida proteção

E deu mau exemplo mais uma vez, já que, sem usar máscara, o presidente Bolsonaro abraçou os seus apoiadores, que também não usavam


05/02/2021 04:00 - atualizado 05/02/2021 07:27

Bolsonaro em Cascavel nessa quinta-feira (04/02)(foto: Reprodução/Redes sociais)
Bolsonaro em Cascavel nessa quinta-feira (04/02) (foto: Reprodução/Redes sociais)

O projeto da Lei Orçamentária Anual de 2021 foi enviado ao Congresso em agosto do ano passado, isso mesmo, mas ainda não foi aprovado, ou melhor, não foi nem votado até hoje. O motivo é que das quatro áreas que mais consomem recursos públicos, duas devem ter redução da verba discricionária em 2021.

Vamos às duas áreas mais importantes: a saúde teve uma redução de mais de 12% e no setor de educação o corte foi de 8,61%. A comparação é feita com o projeto enviado pelo governo ao Congresso em 2019, atualizado com valores para 2020.

Melhor trazer a notícia atual. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), usou uma rede social, já que agora é moda, que a Comissão Mista de Orçamento (CMO) será instalada na terça-feira que vem. Já que o assunto envolve a economia, melhor o registro mineiro.

A reforma tributária deve ser aprovada entre agosto e outubro deste ano nas duas casas do Congresso Nacional. A previsão é do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que promoveu um café da manhã, ontem, para discutir o assunto com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Também participaram do encontro o presidente e o relator da comissão mista que analisa a reforma tributária, senador Roberto Rocha (PSDB-MA) e ainda o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

“Temos uma previsão de que em seis a oito meses nós possamos ter concluído a reforma tributária tanto no Senado quanto na Câmara.” Rodrigo Pacheco afirmou ainda que o encontro não discutiu o mérito da reforma tributária, apenas os procedimentos para aprová-la.

Já quem teve pressa foi o próprio presidente da República Fe- derativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (ainda sem partido). Li- teralmente. Ele apostou corrida junto com ministros, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães e ainda o deputado Hélio Negão (PSL-RJ), que foi o vencedor de ponta a ponta.

O fato é que presidente Jair Bolsonaro voltou a causar aglomerações ao inaugurar o Centro Nacional de Atletismo, em Cascavel, que fica no Oeste do Paraná. E deu mau exemplo mais uma vez, já que, sem usar máscara, abraçou seus apoiadores, que também não usavam.

Fez de conta que a COVID-19 é apenas uma “gripezinha”, para lembrar a expressão que o presidente gostava de usar. E diante de tudo isso, só resta encerrar por hoje, o fim de semana está perto, mas novas notícias podem ainda render. Tomara que sejam boas.

Povo armado

Ele não desiste. “O policial em operação tem que ter uma garantia. E quem manda as Forças Armadas para a rua em uma GLO sou eu, quem põe a Polícia Militar na rua é o governador. Nós temos que ter responsabilidade.” Bastaria, mas teve mais do presidente Jair Messias Bolsonaro em evento, ontem, ainda no Paraná: “A arma é um direito de vocês. A arma evita que um governante de plantão queira ser ditador. Eu não tenho medo do povo armado, muito pelo contrário, me sinto muito bem em estar ao lado do povo de bem armado pelo nosso Brasil”.

A diferença

“Encaramos uma crise de mais de 80 milhões de pessoas deslocadas sofrendo em todo o mundo. Então, hoje estou aprovando um decreto para começar o trabalho duro de restaurar nosso programa de admissão de refugiados para ajudar a enfrentar a necessidade global sem precedentes.” A declaração é do presidente democrata dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden. E tem um detalhe, que veio de sua porta-voz, Jen Psaki, que avisou que o presidente está “comprometido” em aumentar o salário mínimo nacional de US$ 7,25 para US$ 15 por hora.

Panos quentes

Por se tratar de um convite, o ministro da Saúde, general de divisão do Exército Brasileiro Eduardo Pazuello, ele não precisa comparecer, a menos que ele próprio resolva atender ao pedido para explicar as “dificuldades” para imunizar a população brasileira contra a pandemia, a já conhecida COVID-19. O fato é que a senadora Rose de Freitas (MDB-ES) defendia a convocação. Quem a fez mudar de ideia foi o líder do governo, Fernando Bezerra (MDB-PE), que colocou panos quentes e prometeu que  Pazuello vai comparecer. Vamos esperar o desfecho.

A hidrovia

“Pertencemos ao Mercosul, vamos fazer 30 anos dessa associação e temos que revê-las. O próximo passo neste mundo moderno é a flexibilização para que cada país possa avançar.” Quem disse foi o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou. E ele ressaltou: que o presidente do Paraguai, Alberto Fernandez, será convidado para tratar sobre o desenvolvimento da hidrovia no Rio Uruguai, que divide os três países. Já o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (foto), ressaltou que os planos para a hidrovia do Mercosul já estão bem equacionados com a dragagem da Lagoa Mirim, que fica na fronteira entre Brasil e Uruguai.

Três recursos

Parece notícia velha, e é mesmo, e remete à campanha eleitoral de 2014. Já a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) é atual. Melhor o ministro Edson Fachin deixar claro: “Não se afigura razoável a invalidação da vontade das urnas”. O réu era o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). O voto foi acompanhado por unanimidade pelos ministros Alexandre de Moraes, Luís Felipe Salomão, Mauro Campbell, Tarcísio Vieira de Carvalho, Sérgio Banhos e pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso. Detalhe curioso: o nome da coligação era “Força do Povo”.

PINGA FOGO

  • Em tempo, que vem dos EUA: já que tem tido dificuldades com os senadores, muitos deles aliados ao ex–presidente Donald Trump (foto), Joe Biden cutucou de forma direta: “Os republicanos terão a oportunidade de dar mais ideias para melhorar o projeto de lei”.

  • Mais um, sobre a diferença: em seu discurso, o presidente Bolsonaro afirmou também que na próxima semana vai publicar mais três decretos sobre armas, para os chamados CACs, ou seja, caçadores, atiradores esportivos e colecionadores.

  • A taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI) em Belo Horizonte saiu do alerta máximo. Foi a primeira vez este ano. Já a taxa de ocupação de enfermaria também segue no amarelo, com 50,1%. O número médio de transmissão por infectado permanece em 0,88, no alerta verde.

  • Antes de encerrar, um último registro sobre a nota Três recursos: “Não atingem a gestão financeira em termos generalizados e tampouco afetam a paridade de condições de forma categórica e cabal”, completou o ministro do Supremo, Edson Fachin, que foi o relator.

  • Diante de tudo isso, basta por hoje e torcer mais uma vez para que melhores notícias possam aparecer, não é mesmo? Então, só resta finalizar por hoje. Bom dia a todos.
 
 

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