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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Polícia Federal? Não. Forças armadas nas urnas. E tem a CPMF a caminho

Ao pedir ao TSE que autorize a presença de forças federais para garantir a segurança do processo eleitoral, cada TRE deve indicar as localidades


30/10/2020 04:00 - atualizado 30/10/2020 07:00

Paulo Guedes:
Paulo Guedes: "As pessoas nem entenderam que já existe um futuro digital chegando. O Brasil é a terceira ou quarta maior economia digital do mundo" (foto: Edu Andrade/Ministério da Economia/Divulgação 5/8/20)


“A meu ver, estão preenchidos os requisitos da resolução específica e estou deferindo os pedidos”. A declaração é do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. O fato é que foram aprovados, ontem, os pedidos feitos por Alagoas, Amazonas, Mato Grosso e Tocantins para que as Forças Armadas auxiliem as forças de segurança locais em diferentes cidades no primeiro turno das eleições municipais.

O ministro Barroso justificou alegando que os estados “apresentam histórico de conflitos em pleitos anteriores”. O fato é que ele ressaltou a mais grave delas, ou seja, “as disputas entre facções criminosas”. Bastaria, né? Só que ele acrescentou “o reduzido efetivo policial local e pior ainda, o difícil acesso às algumas das localidades”.

Vale ressaltar: ao pedir ao TSE que autorize a presença de forças federais para garantir a segurança do processo eleitoral, cada TRE deve indicar as localidades onde a atuação militar se faz necessária, apontando fatos e circunstâncias que justifiquem o receio de perturbação das atividades.

“Digitax”? Eu, hein! Pois é assim que o ministro da Economia, Paulo Guedes, ao voltar tratar do Digitax. “As pessoas nem entenderam que já existe um futuro digital chegando. O Brasil é a terceira ou quarta maior economia digital do mundo. Teremos que ter um imposto digital mesmo”.

Ele participou, ontem, de audiência pública, por videoconferência, no Congresso Nacional. Foi mais um capítulo da comissão mista, que reúne senadores e deputados. A última está marcada para dezembro.

O ministro Guedes também fez questão de negar, mais uma vez, qualquer relação do possível novo imposto com a antiga Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF). Aquela criada nos governos de Itamar Franco e do seu então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.

Já a nota de R$ 200… Melhor ele próprio deixar evidente: “o lobo-guará, essa nota grande, foi inventada porque tínhamos um problema logístico de pagar as pessoas. As pessoas mais simples não tinham as ferramentas digitais, então tínhamos de dar dinheiro físico”.

Bastaria, repetindo o seu drama: “o dinheiro estava ficando entesourado, ficava travado em uma comunidade, não saía de lá. Precisamos criar uma nota mais alta, na contra–mão da direção do mundo”.

Com a nota de R$ 200 o Banco Central aumentou o valor da cédula mais alta pela primeira vez em 26 anos. E Guedes avisou: no futuro, ela pode ser aposentada.

Os tweets

A atitude do presidente do Banco Central de ter vazado para a imprensa uma conversa particular que tivemos ontem não está à altura de um presidente de banco de um país sério. @RodrigoMaia. Uma hora depois, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM–RJ) informou: “recebi há pouco ligação do presidente do BC afirmando que ele não divulgou à imprensa a nossa conversa. Diante da palavra do presidente, o vazamento certamente foi provocado por terceiros. Deixo aqui devidamente registrado a ligação e a confiança que tenho nele”.

Detalhe:

Mais uma vez, sem citar o nome de Roberto Campos Neto. Se uma hora depois de ter tuitado o presidente da Câmara disse confiar no presidente do Banco Central, vale fazer a devida tradução simultânea: foi um verdadeiro desperdício político. Telefonema para cá, telefonema para lá, me poupe. Os brasileiros que pagam a conta, já que devem ter usado os telefones de seus empregos políticos, andam cansados deste tipo de notícia.

Reencontro

A COVID–19 faz coisas. O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Ciro Gomes se reuniram e reataram a amizade depois de terem rompido os laços durante a eleição presidencial de 2018. A reunião, intermediada pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT), abordou o governo do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido) e a situação do país diante da pandemia do coronavírus. Para registro: o último mandato político de Ciro Gomes foi o de deputado federal há quase uma década. Isso mesmo, foi entre 2007 e 2011.

Para registro

Ainda sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Mato Grosso haverá eleição para o Senado. Isso mesmo, culpa da ex-senadora Juíza Selma Arruda (Podemos), que perdeu o mandato em abril deste ano, já que foi acusada de crimes de caixa dois e abuso de poder econômico na sua campanha de 2018. Quem está no mandato e deve tentar garantir de fato a vaga é Carlos Fávaro (PSD). Afinal, ele tem o apoio do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido) e também a chancela do atual governador mato–grossense Mauro Mendes (DEM).

O ranking

Vereador de Belo Horizonte e candidato à reeleição no pleito deste ano, Gabriel Azevedo (Patriota) é o candidato que mais arrecadou por meio financiamento coletivo digital em todo o país. Ele já conseguiu R$ 81.710,00 com a digitalização. No ranking dos vereadores que mais arrecadaram dessa maneira, Gabriel é seguido por Marcelo Castro (Novo), em São Paulo, que recebeu R$ 60.711,11, e Tomaz Aquino (Cidadania), em Goiânia, que conseguiu R$ 54.694,00. A reforma eleitoral de 2017 incluiu o financiamento coletivo como uma nova modalidade de arrecadação de recursos para campanhas eleitorais.

PINGA FOGO

  • Em tempo, sobre a nota do ranking: de acordo com a lei, entidades que promovam técnicas e serviços de financiamento coletivo por meio de sítios na internet, como aplicativos eletrônicos e similares, podem oferecer este serviço, desde que observadas as instruções da Justiça Eleitoral.
  • Chumbo trocado não dói. “O ex-ministro da Saúde vem dizer que não demos muita atenção à crise. É um animador de televisão, um inconsequente de falar algo como isso”. A declaração é do ministro da Economia, Paulo Guedes, em relação a Luiz Henrique Mandetta .
  • E não deu tanta bola assim. Preferiu colocar o general Eduardo Pazuello no lugar. O ministro Paulo Guedes, ao terceirizar, ressaltou que com o militar “a logística começou a funcionar, em vez de fazer animação de auditório, teve entrega”.
  • Para encerrar, tem o “guaraná cor-de-rosa do Maranhão aí. Quem toma esse guaraná aqui vira maranhense”. Foi em tom de brincadeira, mas o presidente Bolsonaro acrescentou: “guaraná cor–de–rosa do Maranhão, f*eu, f*eu. É boiolagem, isso aqui”.
  • Basta! O fim de semana está chegando. E vale sempre relembrar. Use a máscara se não estiver devidamente tomando todos os cuidados. E, se puder, fique em casa.


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