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Estado de Minas EM DIA COM A POLíTICA

A ceia de Natal que tanto os brasileiros esperavam

Papai Noel bem que poderia ter trazido em seu trenó um jeito de encontrar punições severas aos políticos que insistem em incluir nos seus cardápios uma mesa recheada de corrupção


postado em 25/12/2019 04:00 / atualizado em 24/12/2019 12:43

Até hoje, a Lava-Jato inclui a Petrobras e suas subsidiárias, o que indica que a novela ainda promete mais capítulos(foto: MARIVALDO OLIVEIRA/CODIGO19/ESTADÃO CONTEúDO - 9/3/18)
Até hoje, a Lava-Jato inclui a Petrobras e suas subsidiárias, o que indica que a novela ainda promete mais capítulos (foto: MARIVALDO OLIVEIRA/CODIGO19/ESTADÃO CONTEúDO - 9/3/18)

Os brasileiros merecem uma mesa farta em todos os dias. O Papai Noel bem que poderia ter trazido em seu trenó um jeito de encontrar punições severas aos políticos que insistem em incluir nos seus cardápios uma mesa recheada de corrupção, que se espalham pelos três poderes do país.

Quem dera acordar sem ter de ouvir pelo rádio ou assistir na TV que uma nova operação da Lava-Jato está em curso para tentar conter o ataque ao dinheiro público, que poderia aliviar a miséria dos brasileiros que nada ou quase nada têm em casa. Um pãozinho com manteiga para ter forças de trabalhar sem ter que pensar como vai se virar para pagar o almoço.

O arroz com feijão de cada dia poderia vir acrescido de uma proteína, um bife na mesa que fosse capaz de ajudar a matar a fome de toda a família. Não ver cenas como estudantes escondendo a merenda pública dentro da bolsa escolar – ou mesmo de apenas uma sacola plástica – para levar aos irmãos que ainda não estão em idade escolar.

É um sonho… que vira pesadelo quando os assaltantes de fato ficam de plantão à espera de um descuido, ainda mais em temporada de 13º do assalariado que consegue se manter empregado. Aos políticos corruptos, necessidade nenhuma de ficar à espreita, o dinheiro público contabilizado em cifras bilionárias jorra em seus bolsos.

''Aos políticos corruptos necessidade nenhuma de ficar à espreita, o dinheiro público contabilizado em cifras bilionárias jorra em seus bolsos''


Se sonhar é possível, as operações da Lava-Jato, da Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), já fizeram o seu papel. A última, batizada de Óbolo, foi na quarta-feira passada. E até hoje inclui a Petrobras e suas subsidiárias, o que indica que a novela ainda promete mais capítulos, se os ataques feitos por hackers a ela permitirem. O que é certo de acontecer, nada fica escondido atualmente.


Os números

Não é sem razão que a última pesquisa Datafolha deste mês indica que o ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, é avaliado como ótimo ou bom por 53% dos entrevistados, em contraponto aos 23% que tratam como regular e ruim ou péssimo por 21%. Apenas 3% não responderam.

Entre os eleitores consultados pelo Datafolha, 30% acham o governo do presidente Jair Bolsonaro bom ou ótimo. Já os que acreditam que a sua gestão é ruim ou péssima atingem 36% e a porcentagem dos que consideram a gestão regular chega a 32%.

Ou seja, desde o início do governo a avaliação da gestão do presidente se manteve estável, dentro da margem de erro. Em tradução simultânea, nem boa ou ótima para uns, ruim ou péssima para outros, e tem a turma que prefere ficar no meio do caminho. Em suma: o tradutor informa que nem dá para desempatar.
Saindo da UTI

“Nós recebemos um país que foi empobrecido pela corrupção, pela falta de gestão, pela falta de honestidade pela coisa pública. E no momento em que ele empobreceu, nós estamos tendo que puxar ele lá da UTI. O Brasil foi para a UTI e está sendo tirado da UTI.” A frase é do general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo federal.

E contrariando o velho ditado de que futebol e política não se discutem, o general Heleno misturou, um pouco, o antigo jargão: “O primeiro ano do presidente, a gente comparando com o esporte, é um ano de aquecimento, onde vai conhecer as coisas”. Pelo menos acrescentou para amenizar: “Tem que se adaptar a todas as conjunturas que o obrigam a se limitar às regras do jogo. Este primeiro ano é de adaptação”.

A cifra

R$ 2.124.281.608. É isso mesmo, nada menos que dois bilhões, cento e vinte e quatro milhões, duzentos e oitenta e um mil, seiscentos e oito reais. E ela é oficial, foi devidamente publicada no Diário Oficial da União. É a lei que destina a cifra, por meio de crédito suplementar, aos ministérios da Economia, de Minas e Energia, da Saúde, da Infraestrutura, do Desenvolvimento Regional, da Cidadania, do Trabalho e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Os recursos de mais de R$ 2 bilhões virão de superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União do exercício de 2018 e de cancelamentos de outras dotações orçamentárias, que oficialmente não foram detalhadas.

Ah! E teve também prioridade para educação, saúde, meio ambiente e investimentos em infraestrutura. Onde? O próprio general Augusto Heleno finaliza: “Não podemos mais ter aquela imagem do Nordeste com aquela seca na época da estiagem, não podemos admitir que o semiárido seja um foco de pobreza extrema, que as pessoas tenham que sair do Nordeste para sobreviver em outras regiões do país”.
 

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