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Estado de Minas EM DIA COM A POLíTICA

Perdeu Bolsonaro: a 'Pirralha' venceu

Enquanto Greta Thunberg, ativista de 16 anos, vira capa da prestigiada revista Time, tratada como 'Poder da Juventude', Bolsonaro segue salpicando sua biografia de constrangimentos e trapalhadas


postado em 12/12/2019 04:00 / atualizado em 12/12/2019 08:22

(foto: NICHOLAS KAMM / AFP)
(foto: NICHOLAS KAMM / AFP)

Quem mandou debochar? Diante das perguntas dos repórteres na terça-feira ao presidente Jair Bolsonaro, que tratavam dos assassinatos de dois indígenas da etnia guajajara no Maranhão, ele preferiu partir para o ataque e se deu mal. Muito mal mundo afora. “Tem até uma pirralha que tudo o que ela fala a nossa imprensa, oh, nossa imprensa, pelo amor de Deus, dá um destaque enorme. Ela está agora fazendo seu showzinho lá na COP 25”.

Pelo jeito, o showzinho fez um sucesso danado mundo afora. Afinal, não é todo dia que uma menina ainda, de 16 anos, vira capa da prestigiada revista Time. Ainda mais tratada como a Person of the Year, como foi a ativista ambiental Greta Thunberg, tratada como o Poder da Juventude, The Power of Youth.

Só que, para o presidente da República do Brasil, a ficha não caiu. E nem precisou de Greta Thunberg, já que desta vez ele cumprimentou a pessoa errada: “Peço a Deus que tudo dê certo na Argentina. Se bem que lamento a escolha de um ministro da Defesa general de brigada. Tem que ser um general de Exército ou um almirante de esquadra ou um tenente-brigadeiro do ar. Ou até um civil, que seja”.

Bem, o engenheiro civil Agustín Rossi até que foi ministro da Defesa, mas militar ele não é. Nunca foi. “Mas, acredito, espero que a Argentina dê certo. Afinal de contas, são aqui na América do Sul o nosso grande parceiro comercial”, ainda Bolsonaro, tratando agora da posse de el presidente Alberto Fernández, ressaltou.

Quem o representou foi o vice-presidente, que é também general, Hamilton Mourão (PRTB). E ele próprio destacou pelo Twitter, com elegância: “Missão cumprida! Depois de representar o governo de Jair Bolsonaro na posse do novo presidente da Argentina, expresso meu desejo de que a relação entre os nossos países será cada vez mais forte, madura e reciprocamente proveitosa”.

O jeito é mudar de assunto, mas sair do Twitter anda difícil. Desta vez, é o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, quem, entra dia, sai dia, dá um jeito de virar notícia. Ontem, foi a recusa em receber o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, que reclamou de Moro: “Não tem diálogo nenhum. Nem na ditadura isso acontecia”.

A justificativa do ministro foi pior ainda: “Tenho grande respeito pela OAB, por sua história, e pela advocacia. Reclama o presidente da OAB que não é recebido no MJSP. Terei prazer em recebê-lo tão logo abandone a postura de militante político-partidário e as ofensas ao PR e a seus eleitores”.

Finalizamos assim, com mais uma biografia estragada.

Veto e tumulto

Depois de um pouco de tumulto em plenário na reunião extraordinária na manhã de ontem na Assembleia Legislativa (ALMG), envolvendo a votação do Projeto de Lei 738/2019 em segundo turno, de autoria do deputado Bartô (Novo), que propõe vetar a colocação de nomes de condenados em 2ª Instância em órgãos públicos, como escolas, praças, prédios e por aí vai. Coube ao líder da Maioria, Gustavo Valadares, atuar como o conciliador da confusão.

Sem acordo

Mesmo com a reunião suspensa pelo presidente, Agostinho Patrus (PV), os deputados não chegaram a um acordo para a votação. O desentendimento foi criado em função de relatório da petista Beatriz Cerqueira. Ela colocou que não era 2ª Instância, e sim trânsito em julgado. Diante disso, Valadares pediu o prazo de quatro dias para os líderes e deputados envolvidos com o projeto entrarem em acordo. O receio dos petistas é que o nome “Lula” não mais “batize” escolas e outros prédios.


Verbas para MG

O Congresso aprovou projeto de lei que destina recursos para o saneamento básico, o fortalecimento do SUS, além de projetos de desenvolvimento sustentável e o programa Educação de Qualidade para Todos em Minas Gerais. E incluiu ainda verba para a Barragem de Jequitaí, na Região Norte de Minas. “Este projeto vai revolucionar o Norte de Minas. São 35 mil hectares de área irrigada, 100 mil empregos diretos e indiretos gerados, 420 mil toneladas de produção por ano. Acredito muito que nos próximos dias a gente possa iniciar o processo para reiniciar essas obras em Minas” ressaltou o senador Rodrigo Pacheco (DEM–MG).

O cardápio

Jantar em Brasília selou compromisso suprapartidário para que toda bancada mineira se esforce ao máximo para conter a crise econômica no estado. Com as contas de Minas no vermelho, o governador Romeu Zema (Novo) reuniu em Brasília secretários de Estado e deputados federais em encontro com iguarias tipicamente mineiras. É claro que teve tutu, mas o prato principal, entretanto, foi a busca de recursos por meio de emendas e pressão para que o governo federal, dono da chave do cofre, possa se comprometer e estimular os projetos que movimentem a economia, gerem emprego e renda no estado.

Tóquio 2020

Pranchas ao mar. E até que não é uma novidade. Afinal, os surfistas brasileiros Gabriel Medina e Ítalo Ferreira garantiram, ontem, vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, durante a terceira fase da última etapa do circuito mundial de surfe, em Pipeline, no Havaí. Por que então não é um fato novo? É que os dois já lideram o ranking mundial. E tem mais um detalhe, só dois podem ir. Daí, o quarto no ranking, Filipe Toledo, ter ficado de fora.

Pinga-fogo

Fora da agenda, o presidente Jair Bolsonaro fez uma consulta de rotina com um médico dermatologista no Hospital da Força Aérea Brasileira (HFAB). Bolsonaro deixou o hospital às 17h25 e seguiu direto para o Palácio da Alvorada.

Em Salvador, na Bahia, ontem, mesmo com compromisso marcado, ele não foi. Por “ajuste na agenda”. Seria para participar da cerimônia de entrega de parte das obras da reforma do aeroporto da cidade. Quando ficar pronto, ele deve ir, né?

Queda nos juros, não nos bancos ou muito menos no cartão de crédito. “É importante, no entanto, que os bancos façam a sua parte e reduzam os juros ao tomador final”, cobrou de imediato Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O fato é que o Copom definiu um novo corte de meio ponto percentual na taxa Selic, que chegou ao nível de 4,5% ao ano. Para deixar claro, o Copom é Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC).

Se teve panelaço na COP25, com direito a Greta Thunberg e, como não poderia deixar de ser, ao Greenpeace, melhor é seguir os apelos para que a comunidade internacional aja contra as mudanças climáticas que se multiplicaram. Afinal, na política nacional o clima não anda nada bom.
 

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