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Estado de Minas EM DIA COM A POLíTICA

Bolsonaro monopoliza e o filho tenta embarcar

"I know him, I Think he will do a good job%u201D. Donald Trump falando da indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para assumir como %u201Cambassador to the US%u201D


postado em 10/08/2019 04:00

(foto: Alexandre Amarante/PDT/Divulgação %u2013 30/1/13)
(foto: Alexandre Amarante/PDT/Divulgação %u2013 30/1/13)

O monopólio Bolsonaro das notícias em plena sexta-feira. “É natural, em indo para Economia, que tenha alguma mudança. O que nós pretendemos é tirar o Coaf do jogo político, pretendemos”, presidente Jair Bolsonaro, deixando ainda mais claro um pouco depois: “Exatamente, já está sabendo, é vincular ao Banco Central. Tudo onde tem política, mesmo sendo bem-intencionado, sempre sofre pressões de um lado ou de outro”.
 
“Já falei que não existe CPMF”, avisou o presidente, acrescentando que pretende é “facilitar o Imposto de Renda, aumentar a base, acabar com algumas deduções, diminuir o imposto máximo de 27,5%, diminuir um pouco. Essa que é a ideia”. E disse ainda sobre o IRPF: “Isso eu já falei com eles. Pelo menos corrigir de acordo com a inflação, porque não passou a ser Imposto de Renda, passou a ser redutor de renda”.
 
Basta do presidente, teve mais, já chega. Só que tem mais Bolsonaro no meio do caminho, no meio do caminho tem ainda mais. “I know him, I Think he will do a good job”. É Donald Trump falando diante da indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para assumir como “ambassador to the US”. E Trump mostrou conhecer a lei brasileira: "I don't want to decide his future for him if the legislation says he has to renounce his position.”
 
“Jair Bolsonaro, the far-right president of Brazil, has invited his son to become ambassador to the US. the son speaks fluent english, has good relations with the family of the president of the United States, Donald Trump, and the news remembered that Eduardo participated in a private meeting between Bolsonaro and American president Donald Trump”.
 
Se as portas estão abertas para o Brasil, os negócios com a China com os Estados Unidos de Trump continuam em pé de guerra comercial. Porém, tem uma trégua no meio do caminho. “Vamos ver se vamos, ou não, manter nossa reunião de setembro”, avisou o norte-americano já em direção ao seu resort de golfe em New Jersey.
 
Xi Jiping não deixou barato e suspendeu as compras de produtos agrícolas americanos. Ei Bolsonaro, aproveite, deixe Trump de lado e faça negócios da China, aqueles da expressão com a conotação de serem vantajosos.
 
“Vamos abrir um canal de comunicação”, ressaltou Eduardo Bolsonaro voltando ao que interessa sobre a embaixada e dizendo estar disposto a “dialogar com alguns senadores como estou fazendo aqui agora com o senador Chico Rodrigues (DEM-RR)” e tentar “quebrar o gelo com aqueles que ainda me conhecem pouco”.

Minas rural
O presidente da República: “Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a Lei para admitir a individualização dos contratos de financiamento celebrados pelos beneficiários do Programa Cédula da Terra e do Fundo de Terras e da Reforma Agrária mediante decisão da maioria de cada associação, revogando a exigência de unanimidade. Diário Oficial da União (DOU) de ontem. A proposta facilita a individualização de dívidas rurais contraídas no Banco da Terra em contratos coletivos de produtores rurais e agricultores familiares. Claro que tem toque mineiro no meio do longo caminho, já que a iniciativa foi do deputado Zé Silva (foto) (PDT–MG).

Anticivilizatória
Depois reclamam do jeito tucano de ser. “O PSDB não tem qualquer indicação e vai reagir de forma sempre muito firme a qualquer atitude anticivilizatória, a qualquer posição autoritária ou a qualquer coisa que leve a uma posição extrema”. A frase é do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, que tentou uma vaga no Senado, mas não se reelegeu, no encontro de gestores municipais do PSDB em Minas Gerais. Ele se referia ao apoio dado, no segundo turno, à eleição de Jair Bolsonaro no ano passado, que disputou com o paulista Fernando Haddad (PT). “Era o PT ou o Bolsonaro”, encerrou o tucano.

É tudo normal
O astronauta ministro Marcos Pontes considerou “normal” os dados que vieram do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre o brutal aumento de desmatamento na Amazônia que tiveram crescimento de 278% em julho, em relação ao mesmo mês no ano passado. Ou seja, depois da mudança de governo com a eleição de Bolsonaro. Já que é astronauta, Pontes estava no lançamento do projeto Ciência Conectada Instituto Metrópole Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A conexão com o INPE no evento ele não falou.

Mal na fita
Os números estão variando pouco, mas já dão ideia do que mais pode vir por aí. Trata-se da pesquisa da XP Investimentos em parceria com o instituto Ipespe. De acordo com ela, 38% dos entrevistados avaliaram o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo. Antes eram 35% na pesquisa realizada em julho, enquanto 33% o consideraram ótimo ou bom, um por centro a menos (34%) na sondagem anterior. Mas o filhinho ficou mal na fita. Nada menos que 62% dos entrevistados declararam ser contra a indicação de Eduardo Bolsonaro para comandar a embaixada brasileira em Washington, enquanto 29% são a favor, 6% indiferente e 4% não responderam.

Reação imediata
Projeto de Decreto Legislativo, apresentado pelo deputado Chico D'Angelo (PDT-RJ) susta decreto baixado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) que alterou a composição e as regras de funcionamento do Conselho Nacional dos Direito da Pessoa Idosa (CNDI). Ele questiona a redução da participação de membros da sociedade no conselho, que caiu de 14 para três, e todos os indicados são do próprio governo, mais especificamente do Ministério da Mulher, aquele da ministra Damares Alves, que dispensa detalhes, e deixa fora outras pastas, como Saúde, Educação e Justiça, que antes o integravam.

pingafogo

Em tempo… Ah! Chico D'Angelo é médico, tem pós-graduação e longa estrada em sua vida na medicina, como a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, além de ter sido Professor da Faculdade Medicina Souza Marques, também no Rio.

Congresso Nacional e Internacional da Organização Amor Exigente. Foi onde esteve ontem o ministro da Cidadania, Osmar Terra (foto), e apresentou evidências científicas que baseiam a Nova Política Sobre Drogas que tem sido executada pelo governo federal.

E destacou que iniciativas como esta devem ser exaltadas, pois oferecem apoio a um público muitas vezes invisível. Aí não dá para escapar diante do jeito mineiro de ser. Conseguiu Osmar Terra achar “os invisíveis”?

A Lacoste, marca francesa de estilo de vida conhecida por seu logo de crocodilo, disponibiliza até sábado a personalização de mais de trinta cores de polos com até quatro letras ou iniciais nas cores branco e azul. Eu, hein! Ainda bem que são em shoppings só do Rio e de São Paulo. Haja letrinhas.

Sobre a Lacoste. Para a Lacoste, a “Vida é um Belo Esporte!” Sem perder a esportiva, resta encerrar por hoje sem receber um casualwear premium e sem estar adequadamente vestido para enfrentar a chegada do fim de semana.


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