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Propostas do Planalto vão parar é no freezer

Até agora, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) não conseguiu e nem vai formar uma base de sustentação sem o toma lá meu voto e me dá cá as minhas emendas


postado em 12/04/2019 06:00 / atualizado em 12/04/2019 07:46

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que ainda “não tem fórmula”. Já que ele não tem, a coluna informa: trata-se da H2O, aquela que vai fazer água nos projetos que o governo quiser aprovar no Congresso. Sem o toma lá dá cá a liberação das minhas emendas, pode esquecer. Qualquer proposta que vier do Palácio do Planalto vai ficar é no freezer, que é mais gelado.

Até agora, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) não conseguiu e nem vai formar uma base de sustentação sem o toma lá meu voto e me dá cá as minhas emendas, os meus cargos e por aí vai. Promessa já teve. Pelo menos R$ 3 bilhões, só que, como sempre, tem o detalhe: ainda neste semestre. Ainda mais que ele liberou no início do mês e depois contingenciou, o que significa não pagar, não liberar o dinheiro.

“A estrada para o futuro que se descortina neste momento ainda exigirá o melhor dos nossos esforços para bem pavimentá-la.” Basta um trecho do aviso feito pelo porta-voz da República, general Otávio do Rêgo Barros, para ficar claro que o governo federal terá mesmo de se esforçar. Achar que só conversa, como a romaria no Palácio do Planalto, será suficiente, esqueça!

O presidente Bolsonaro, no entanto, conversou, só que pelo Twitter. “Me solidarizo com o apresentador e comediante @DaniloGentili ao exercer seu direito de livre expressão e sua profissão, da qual, por vezes, eu mesmo sou alvo, mas compreendo que são piadas e faz parte do jogo, algo que infelizmente vale para uns e não para outros.”

É claro que Gentili agradeceu: “Muito honrado! Assim como nunca imaginei um dia ser condenado à prisão por protestar contra censura nunca imaginei também contar com apoio presidencial. Também fico aliviado por entender que esse post significa um registro do compromisso do governo com a liberdade de expressão”.

Por fim, teve o resumo da ópera feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diante dos 100 dias do governo Bolsonaro: “São 100 dias em que o presidente da República tem se divertido em polemizar com retrocessos, tem se divertido em uma espécie de via-crúcis com bizarrices, ora no carnaval, com a história do golden shower, ora com declarações atabalhoadas de ministros”.

E Randolfe acrescentou da tribuna: “Um diz que o nazismo é de esquerda, a outra vai lá e diz que homem tem que vestir uma coisa e mulher outra, e tudo isso sem enfrentar os problemas concretos do Brasil”. Já chega por hoje.

Bênção do Papa
Quem realizou um grande sonho em sua vida foi o deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB), primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALMG). Ele esteve com o papa Francisco e ficou comovido. “É um homem muito sereno. Quem olha nos olhos dele tão perto percebe que é um homem santo que veio ao mundo para servir.” Ele estava com o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato.

E cooperativismo
“Eu tive a oportunidade por meio do presidente do Sistema Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato. Quero agradecer a Deus a oportunidade que me deu.” O encontro foi realizado na quarta-feira durante a conferência papal realizada na Praça de São Pedro, no Vaticano, quando o papa abençoou o cooperativismo por meio do maior movimento de voluntariado do segmento no Brasil, o Dia de Cooperar (Dia C).

Desemprego
Teve protestos na volta do Galo depois dos 4 a 1 contra o Cerro Porteño, o que prova mais uma vez que política e futebol se misturam. Ainda mais depois de goleadas como a que levou o Atlético. O ministro-chefe da Casa Civil da presidência Levir Culpi já caiu? Óbvio que caiu. O presidente Sérgio Sette Câmara, que tem passagem pelo Exército, deixou claro: “Esses resultados podem acontecer, podem. Isso faz parte do futebol. Quem não conseguir controlar isso, não consegue trabalhar com futebol”. O governante já mudou, agora resta trocar os ministros, vários deles.

Basta o padrinho
Se ele é ou foi, sei lá, ligado ao ex-deputado Valdemar da Costa Neto (PR), aquele que já cumpriu a pena toda no mensalão, anos e mais anos atrás, só poderia dar nisso. Tanto que já era investigado, antes mesmo de o então presidente Michel Temer (MDB) nomeá-lo, nos desvios envolvendo o Rodoanel em São Paulo. Só que agora, no meio do caminho de Mário Rodrigues Júnior, teve a Operação Infinita Highway. E quem pegou a estrada foram empresas que contratavam laudos falsos atestando a qualidade e a conclusão dos serviços, para escapar da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Só que derraparam na estrada em que estava a Polícia Federal (PF).

Data a dedo
Eu sou gaúcho, tchê! Tanto que a data para a comemoração será em 19 de janeiro, sugerida para o mesmo dia da criação da Associação Rural de Santana do Livramento (RS). O fato é que a proposta do deputado Afonso Hamm (PP-RS) foi aprovada, em caráter terminativo, na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados: o projeto, que institui o Dia Nacional da Ovinocultura. Se não houver recurso no plenário, ela segue para o Senado. E pode saber que os senadores ruralistas também vão dar um jeito de aprová-la bem rapidinho.

PINGAFOGO

Detalhe sobre a nota Data a dedo: o relator foi o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB da Paraíba) e provavelmente nenhuma relação com os ruralistas. Afinal, é advogado. Pelo jeito, advogou ao sair em defesa dos colegas ligados à bancada dos fazendeiros.

Antes de começar o seu discurso ontem pelos 100 dias de seu governo, o presidente Bolsonaro citou o líder do governo na Câmara dos Deputados com um afago, ao tratá-lo como meu superior Major Vitor Hugo (PSL-GO). Depois colocou os óculos e, mirando o teleprompter, preferiu ler.

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, fez questão de avisar, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), ser contra fazer qualquer intervenção na Venezuela. E muito menos interferir.

Ressaltou, no entanto, como já é fato conhecido, que o governo brasileiro apoia o presidente da Assembleia Nacional daquele país, Juan Guaidó. Preferiu torcer e apostar numa solução pacífica para a crise por lá.

Tem toda razão o ministro general. Sendo assim, o melhor a fazer é encerrar por aqui e torcer para que os próprios venezuelanos se entendam sem guerra. Afinal, hoje é sexta-feira. O fim, não da Venezuela, mas da semana está chegando.

 

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