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O pastor versus o guru econômico

Temos preocupações, sim porque a trilha sonora não está mais desafinada, mas alguns não querem largar a velha politica - Declaração do presidente Bolsonaro


postado em 25/03/2019 11:26

Não dê mais motivos para nós irmos embora, nem cargos nos estados nós vamos aceitar. Não ponha tudo a perder, estou vendo a hora que a pauta do governo será derrotada em plenário. Quem avisa amigo não é nos dias atuais. É o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que avisa: a “base”, entre aspas para ficar claro, está irritada. A articulação política necessária já desandou. Vai enfrentar?

Afinal, o ministro da Economia, Paulo Guedes, estará na Câmara dos Deputados e o primeiro trecho da canção desafinada será na sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para tratar da reforma da Previdência. O bicho vai pegar. Só terá oposição. A “base”, entre aspas para ficar claro, está irritada. A articulação política necessária já desandou. Vai enfrentar?

“Temos preocupações, sim porque a trilha sonora não está mais desafinada, mas alguns, não são todos, não querem largar a velha politica”. A declaração é do próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL). Bem, combinou com o Centrão? Partidos que o integram, como o PP, o PR, o PRB e o PTB já avisaram. Paulo Guedes que se vire diante dos partidos de esquerda. O PT, líder deles, vai adorar a sabatina, ainda mais que trata da Previdência.

Ainda no Chile, Bolsonaro já havia declarado: “eu confio na maioria dos parlamentares que essa não é uma questão de governo, mas sim uma questão de Estado”. E fez comparação com a Europa, onde a situação por lá envolvendo o envelhecimento foi tratada uma década atrás. E se arrasta até hoje, mais idosos e menos crianças é, de fato, conta que não fecha se nada for feito.

Deixe de lado a contabilidade previdenciária e divirta-se um pouquinho já que é domingo, o dia tão lindo. “Pare de bajular” sugeriu o pastor evangélico Silas Malafaia ao filósofo e guru econômico de Bolsonaro Olavo Carvalho, por causa de Eduardo Bolsonaro (PSL), o deputado eleito ano passado com nada menos que 1.843.735 votos, sendo o mais votado da história do país.

Olavo não deixou barato e perguntou: “não é hora de ser ‘medidor de bolsonarismo’ para separar as ovelhas dos bodes?” E aproveitou para cutucar colocando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na briga pelo fato de ter sido ele que oficializou em lei a Marcha Para Jesus. E indagou de novo: “será que o senhor já esqueceu?”

Falar nisso, o ex-presidente Lula não esqueceu e deu pitaco, só que sobre a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB): “A Lava-Jato tenta desviar a atenção do descrédito em que estava caindo e do fundo de R$ 2,5 bilhões que negociaram com os EUA. A Força Tarefa não precisa de pirotecnia para sobreviver, precisa de sobriedade”. Se não é em causa própria, mudou de nome.

Anticrime violento
A repetição de massacres e outros tipos de atentados em massa contra a vida é a prova de que erramos como sociedade ao julgarmos que a exposição pública de nomes, rostos, táticas, estratégias, armas, munições, roupas, acessórios, ideários, sites, blogs e tudo o mais que identifique e desqualifique um criminoso violento é o caminho para a redução desse tipo de conduta. A avaliação é do deputado Mário Heringer (PDT-MG), integrante da mesa diretora da Câmara Federal.

E ele acrescenta:
“O que indicam os especialistas em massacres e atentados em massa nos EUA é precisamente o contrário: o excesso de foco dado ao autor dos crimes, e não às vítimas ou heróis em cada caso, o que acaba por recompensá-los, dando-lhes fama, visto que sua meta é a notoriedade”. Daí o parágrafo único do projeto que apresentou: “não há crime quando o agente pratica as condutas descritas no caput em publicação de natureza jornalística, científica, cultural ou acadêmica com a adoção de recurso que impossibilite a identificação do autor.

No clã Bolsonaro
Tem almoço de família hoje com direito a cardápio incluindo um puxão de orelha? Bem que deveria, afinal até a hierarquia política foi desrespeitada pelo vereador no Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, que partiu para cima do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O bombeiro acabou sendo o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). No twitter, avisou: “Maia é fundamental”. De fato, é mesmo. É dele a caneta da pauta para a reforma da Previdência e política anticrimes.

Tiro no pé
Isolado e dando tiro no pé. Se o relacionamento do governador Romeu Zema (Novo) com a Assembleia Legislativa já não era nada bom, azedou de vez com a declaração que deu na última sexta-feira em visita a Montes Claros. À imprensa local, Zema disse que só pagará o que deve aos prefeitos se a Assembleia aprovar seus projetos. Para alguns deputados, o governador busca terceirizar responsabilidades que são dele e com isso dá um tiro no pé. Eles avaliam que, com esta estratégia, nada será votado em plenário. O isolamento político de Zema podia ser visto na visita a Montes Claros. Pela primeira vez na história de Minas, um governador é recebido na principal cidade do Norte do estado sem a presença de um deputado sequer.

Alto risco
Depois de se encrencar com os ambientalistas na reunião Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles , terá agenda para tratar das suas prioridades e as diretrizes que pretende seguir. Como terá caráter interativo, com a possibilidade de participação popular no portal e-cidadania é bem capaz de apanhar de novo. O requerimento do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) marca para quarta-feira a presença de Salles na Comissão de Meio Ambiente (CMA).

Pinga Fogo
Em café no Chile, o presidente Bolsonaro diz que há reações da velha política no Brasil. “Na política tradicional existem reações ainda por parte de alguns da classe política, mas acredito que a maioria não esteja contaminado pela velha política e nós precisamos fazer as reformas”.

Ainda lá no Chile, o presidente falou. Quem ficou calado, apesar de ter prometido colaborar com a justiça, foi o cardeal chileno Riccardo Ezzati. Ele permaneceu em silêncio no escândalo de abusos sexuais cometidos por três padres.

Deu no New York Times que quem lucra com a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB) é Jair Bolsonaro (PSL), mas alerta que pode atrapalhar a reforma da Previdência. O combate à corrupção favorece, mas no meio do caminho tem a Lava-Jato, tem a Operação Lava-Jato no meio do caminho.

Rennan tinha escapado, mas agora foi condenado em segunda instância e foi preso. Uai, o senador foi preso? Calma gente, não é Renan Calheiros. É DJ Rennan da Penha (foto) lá do Rio de Janeiro. A acusação, é por ser olheiro e enaltecer em suas músicas o tráfico de drogas.

Sendo assim, com DJ e tudo mais e sem trilha sonora para a briga entre o pastor e o guru econômico, o último recurso é encerrar por aqui, deixando claro que não se trata de recurso na Justiça, viu?

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