
Durante a maior parte do tempo de nossos 131 anos de República, o nome do nosso país foi “Estados Unidos do Brasil” e nossa primeira bandeira republicana foi stars and stripes. Apenas nossas listras e estrelas tinham o verde e o amarelo, ainda das casas de Bragança e Habsburgo. Nossa primeira Constituição também saiu meio cópia da americana. Esse mimetismo sempre pesou muito. Lutamos ombro a ombro na Itália e sediamos o Tiar, Tratado do Rio de Janeiro, em 1947, pelo qual qualquer agressão extracontinental a país signatário gera a reação de todos. Essa união ficou abalada no governo Geisel, quando o Brasil reatou com a China comunista, foi o primeiro a reconhecer o governo socialista de Angola, assinou acordo nuclear com a Alemanha e rompeu o acordo militar com os Estados Unidos em 1977, no governo do democrata Jimmy Carter.
O resultado da viagem de Bolsonaro à Flórida vai além. Fortalecendo a efetivação do Brasil como membro da OCDE – o clube da elite econômica mundial – avança-se num sistema de Operadores Econômicos Autorizados. Isso elimina barreiras burocráticas e fiscais para a reciprocidade entre empresas e trabalhadores, nos dois países. A oportunidade que perdemos ao recusar participação no Nafta, o livre-comércio no Norte, agora vamos recuperando, ao serem levantados obstáculos para o intercâmbio e acesso ao maior mercado do planeta. E geograficamente próximo.
Trump “desceu” para seu resort de inverno na Flórida para receber como hóspede seu cada vez mais amigo Bolsonaro. Elogiou o presidente brasileiro pelas mudanças que vêm sendo feitas no país – a mais importante delas é deixar a corrupção longe das estatais e do dinheiro público. Só esse entendimento entre dois chefes de Estado – um deles do país mais poderoso da Terra – já é significativo como resultado da visita. Além disso, conversaram sobre a democracia no continente. Em dezembro de 2003, antes de assumir, Lula esteve na Casa Branca e ouviu do republicano Bush: “Cuide da Venezuela que cuido do Iraque”. Deu no que deu, na Venezuela e no Iraque. No fim de semana, Trump e Bolsonaro conversaram sobre a velha ditadura de Cuba, a recuperação da democracia na Bolívia, e a tragédia Venezuela. Incrível, mas ditaduras apoiadas por partidos políticos que operam na democracia brasileira. O acordo militar foi assinado no Comando do Sul, a que está afeta a área de América do Sul e Caribe. Significativamente, antes de chegar a Palm Beach, o presidente do Brasil fez uma escala em Roraima, que está recebendo os refugiados da ditadura socialista bolivariana.
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Adoro jornalismo imparcial, nas notícias sobre o governo Bolsonaro as tags são: Tags #ditadura #bolsonaro #armas #trump #geisel #carter
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Tem que dizer pro Obama que chamou Lula de "o cara", que O Capitao, sim, é O CARA!!. Politico alinhado com o caráter, honestidade e tudo do bem;
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O Brasil esta no caminho certo. Parabéns ao presidente por este acordo inedito.
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Nunca vi alexandre garcia falar das merdas do presidente!!
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Que merdas??!
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E nem vai escutar, pois o antigo porta-voz do governo militar Figueiredo jamais se posicionará contra qualquer bobagem da direita.
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