Herdeira da Marabraz alega calote em carro de luxo e processa alvo da Carbono Oculto

Em ação na Justiça paulista, Najla Fares cobra pagamento de Mercedes-Benz vendido por R$ 2,7 milhões ao empresário Ricardo Romano

Publicidade
Carregando...

Najla Fares Ghazzaoui, filha de um dos fundadores da rede Marabraz, Nasser Fares, apresentou à Justiça de São Paulo, em fevereiro, uma ação de execução de dívida contra o empresário Ricardo Romano, investigado na Operação Carbono Oculto, que apura supostos esquemas de lavagem de dinheiro com possíveis vínculos com o PCC.

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O ESTADO DE MINAS NO Google Discover Icon Google Discover SIGA O EM NO Google Discover Icon Google Discover

Najla vendeu a Romano um carro Mercedes-Benz modelo AMG G 63 4M, pelo valor de R$ 2,7 milhões, com pagamento dividido em oito parcelas mensais, entre abril e novembro de 2023.

De acordo com o processo, que tramita na 1ª Vara Cível de São Paulo, Najla e Romano são vizinhos e, em razão da confiança, a titularidade do veículo foi transferida para a empresa da família dele, a Supremo Indústria e Comércio de Metais Ltda. A companhia teve a falência decretada em novembro de 2023. Apenas uma parcela no acordo pelo carro, no valor de R$ 337,5 mil, teria sido paga.

Najla Fares Ghazzaoui alegou que Romano tem plena capacidade financeira para quitar a dívida, destacando que ele reside no condomínio de alto padrão Tamboré 3, em Alphaville, e mantém um estilo de vida luxuoso, incluindo uma Lamborghini Urus avaliada em mais de R$ 4 milhões.

Embora o processo tenha sido movido em fevereiro, Romano ainda não foi localizado pela Justiça para ser intimado.

A coluna entrou em contato com Ricardo Romano por meio de um e-mail nesta segunda-feira, 15, e não teve retorno. A defesa dele não foi localizada. O espaço segue aberto a manifestações.

Endereços ligados a Romano foram alvos da Operação Carbono Oculto, que investiga um esquema envolvendo empresas de Mohamad Hussein Mourad por meio de postos de combustíveis e lojas de conveniência.

Apontado como figura-chave, Ricardo Romano é suspeito de lavagem de dinheiro, com supostas ligações ao PCC, além de ter feito declarações fiscais falsas para justificar a aquisição de postos e operações tributárias, incluindo a declaração de dividendos de empresas das quais não era sócio.

Tópicos relacionados:

guilherme-amado

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay