Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Brittany Holberg passou 27 anos no corredor da morte crédito: Tribunal de Apelações do 5º Circuito dos EUA/ Divulgação
Depois de passar 27 anos no corredor da morte, a americana Brittany Holberg viu seu futuro mudar depois que novas informações de seu caso vieram à tona. Quando tinha 25 anos, ela foi condenada à morte pelo assassinato de A.B. Towery, que tinha 80 anos.
O idoso levou um golpe de martelo e foi esfaqueado 58 vezes. Além disso, teve uma luminária inserida em sua garganta antes de morrer, em 1996, em uma tentativa de roubo da sua casa. Holberg foi condenada por homicídio capital dois anos depois e passou todo esse tempo no corredor da morte.
Agora, membros do Tribunal de Apelações do 5º Circuito dos EUA descobriram que, na época, os promotores omitiram que a principal testemunha de acusação era um informante pago. Esse foi o principal motivo para que a condenação fosse anulada.
O juiz Patrick E. Higginbotham, responsável pelo caso, destacou que a reviravolta é um "lembrete gritante" de que a pena de morte deve ser analisada com cuidado. A pena de morte é legalizada em 27 estados dos Estados Unidos.
“Paramos apenas para reconhecer que 27 anos no corredor da morte é uma realidade que mostra que devemos acompanhar todos os procedimentos quando uma vida está em jogo. É um lembrete gritante de que a jurisprudência da pena de morte continua sendo um trabalho em andamento. Os 27 anos da Sra. Holberg no corredor da morte são uma demonstração da falha do Estado em cumprir uma estrutura central de acusação: a Doutrina Brady", declarou ao NY Post.
A doutrina Brady é uma regra estabelecida em 1963 pela Suprema Corte dos Estados Unidos que determina que a acusação deve entregar ao réu todas as evidências que poderiam o inocentar. A regra surgiu no caso Brady v. Maryland.
O astronauta Butch Wilmore, que está “preso” no espaço desde junho de 2024, testemunhou um jato azul na atmosfera da Terra. O fenômeno é raro e só foi confirmado por cientistas recentemente.
NASA Kennedy Space Center/Wikimedia Commons
O astrofotógrafo Don Petit divulgou a imagem captada por Wilmore. “Aqui está um sprite de jato azul fotografado pelo meu colega de tripulação Butch Wilmore em uma sequência de lapso de tempo”, afirmou ele, que também está na Estação Espacial Internacional (ISS).
Reprodução
Em dezembro de 2024, a Nasa anunciou um atraso no lançamento da missão tripulada SpaceX Crew-10 para resgatar Barry Butch Wilmore.
e sua colega Suni Williams.
Reprodução/NASA
A previsão anterior da agência espacial americana era de que os astronautas retornassem em fevereiro, mas o atraso da nova missão exigirá que Wilmore e Williams permaneçam fora da Terra por tempo ainda indefinido.
flickr/Robert Markowitz
Primeiros tripulantes da cápsula Starliner da Boeing, os astronautas da Nasa partiram no dia 05/06/2024 em um voo teste para a órbita terrestre que deveria durar apenas uma semana.
Divulgação/Boeing
Porém, no trajeto a cápsula sofreu falhas no propulsor e teve vazamentos de hélio antes de chegar à Estação Espacial Internacional (ISS) . Diante disso, a Nasa adotou cautela para o retorno e o fim da missão tinha sido adiado para a última semana de fevereiro de 2025.
divulgação/nasa
A cápsula da Boeing retornou para a Terra sozinha no mês de setembro. A Nasa firmou um plano de contingência com a SpaceX, do empresário Elon Musk, para que a dupla faça o caminho de volta em nave da empresa. Divulgação
Em 10/07, os astronautas disseram em entrevista coletiva - transmitida ao vivo direto da Estação - que estavam confiantes em um retorno tranquilo à Terra. “Eu tenho um sentimento muito bom no meu coração de que a espaçonave nos trará para casa, sem problemas", afirmou Williams. reprodução/nasa
Em um comunicado, a Nasa tranquilizou as famílias dizendo que há uma grande quantidade de suprimentos em órbita.
divulgação/NASA
Esse não foi o primeiro problema relacionado à Starliner. Em seu voo inaugural de teste não tripulado em 2019, um erro de software resultou na colocação da nave em órbita incorreta. NASA TV
Natural do Teennesse (EUA), Barry Wilmore, um dos astronautas "presos", é capitão aposentado da Marinha americana. Com 62 anos, ele já participou de voos em ações militares no Iraque e na Bósnia e está agora na sua terceira missão na Estação Espacial Internacional. divulgação/NASA
Com mais de 8 mil horas de voo e 663 pousos em porta-aviões, Barry Wilmore já passou ao todo 178 dias no espaço ao longo da carreira!
Em 2014, ele fez parte da Expedição 41, que explorou a composição de meteoros e as alterações musculares e ósseas causadas pelo espaço. O astronauta é casado com Deanna Newport e tem duas filhas. NASA/Terry Virts
Já Suni Williams tem 59 anos e é astronauta da Nasa desde 1998. Ela é a segunda mulher com maior tempo de caminhada no espaço: 50 horas e 40 minutos. Como astronauta e piloto, Williams já acumulou mais de 3 mil horas de voo em 30 tipos de aeronaves. Como integrante da tripulação do NEEMO2, ela chegou a passar 9 dias submersa no laboratório submarino Aquarius, da Nasa. NASA Kennedy Space Center/wikimedia commons
Como aviadora naval, cargo que passou a ocupar em 1989, ela serviu no Esquadrão de Combate de Helicópteros nos EUA, participando de missões no Mediterrâneo, Mar Vermelho e Golfo Pérsico. Em setembro de 1992, Suni Williams participou de operações de resgate às vítimas do Furacão Andrew em Miami, Flórida. NASA Kennedy Space Center/wikimedia commons
No início de 2025, Sunita revelou ao jornal “The Mail” ter esquecido como fazer várias atividades básicas, inclusive andar. "Agora mesmo estou tentando lembrar como é andar. Nesse tempo todo, eu não andei. Não sentei. Não deitei", disse ela, declarou Williams, em uma videochamada, em Massachusetts.
Divulgação/NASA
Mesmo que Suni Williams e Barry Wilmore fiquem nove meses no espaço, ainda assim não serão recordistas. Veja astronautas que passaram mais tempo em órbita. NASA Johnson Space Center/wikimedia commons
De acordo com a BBC, o cosmonauta Valeri Polyakov passou 437 dias seguidos na Estação Espacial russa Mir (lançada durante a Guerra Fria) entre janeiro de 1994 e março de 1995. Ele orbitou a terra mais de 7 mil vezes. Ele aposentou em 2001 e morreu em setembro de 2022. Reprodução rede sociais
O americano Frank Rubio e os russos Sergei Prokopiev e Dmitri Petelin ficaram 371 dias em órbita, depois que um defeito impediu seu retorno da data prevista. Após retornar à Terra em 27 de setembro de 2023, Rubio disse que o isolamento tão prolongado foi uma "tortura", pois gosta de estar ao ar livre.
Divulgação NASA/Bill Ingalls
A americana Christina Koch, de 44 anos, tem o recorde feminino de dias consecutivos no espaço: 328. Foram 5.248 órbitas da Terra e 223 milhões de quilômetros percorridos, segundo o jornal britânico The Guardian. Ela se prepara para uma nova missão: Artemis II, que voará ao redor da Lua em 2025. Reprodução redes sociais
John Brady chegou a ser sentenciado à morte por assassinato, junto de Charles Boblit. No tribunal, Brady admitiu estar envolvido no assassinato, mas alegou que Boblit havia cometido o ato. No entanto, a promotoria retirou uma declaração em que Boblit confessava que havia cometido o crime sozinho.
Brady apelou da decisão do tribunal e teve sua sentença anulada. A partir daí surgiu o princípio que ficou conhecido como a “regra de Brady”.
De acordo com o NY Post, Vicky Kirkpatrick, que era a informante paga do Departamento de Polícia de Amarillo, dividiu uma cela com Holberg e disse anteriormente que a ouviu falando sobre o assassinato. Ela disse que a ré era uma viciada em drogas que "não demonstrou absolutamente nenhum remorso" pelo crime. Com a decisão, Holberg deve passar por um novo julgamento.