Uma nova técnica de análise permitiu a cientistas calcularem com precisão inédita a taxa de crescimento das presas tão características dos tigres-de-dente-de-sabre. De acordo com artigo publicado na mais recente edição da revista PLos One, os caninos cresciam cerca de 6mm por mês e só atingiam o tamanho final – cerca de 18cm – quando o animal estava com três anos. O método de exame deve ajudar paleontólogos a entender melhor o desenvolvimento de muitas espécies antigas, o que trará novos dados sobre como eram e viviam.
Os tigres-dentes-de-sabre (Smilodon fatalis) eram felinos que viviam na América do Sul e do Norte até serem extintos cerca de 10 mil anos atrás. Para calcular a taxa de crescimento de suas poderosas presas, os autores tiveram acesso a restos de animais pertencentes ao Museu La Brea, em Los Angeles, e combinaram análises de isótopos de oxigênio estáveis, tomografia computadorizada e estudos anteriormente publicados.
Comparados a felinos de hoje, como os leões, os tigres-dentes-de-sabre demoravam mais tempo para ter sua dentição completamente formada. Suas presas principais, no entanto, cresciam de maneira duas vezes mais rápida que a dos primos modernos.
Segundo Z. Jack Tseng, pesquisador do Museu Americano de História Natural e um dos autores do artigo, as informações trazem dados importantes sobre o animal pré-histórico. “Para predadores como os grandes felinos, um determinante fundamental de sua habilidade como caçador é o tempo necessário para adquirir suas armas, seus dentes. Isso é especialmente crucial para entendermos o Smilodon”, diz, em um comunicado. Assim, fica mais fácil estimar quando os tigres passavam a ser independentes, por exemplo, além de outros aspectos de seu desenvolvimento.
Para Robert Feranec, do Museu Estadual de Nova York e coautor do trabalho, a técnica desenvolvida nessa pesquisa ajudará no estudo de muitas outras criaturas do passado. “O tempo em que certos eventos ocorrem tem um grande efeito sobre as características de um organismo adulto e sua aparência final. Esse método permitirá determinarmos com precisão a sequência de desenvolvimento não só do Smilodon, mas de outras espécies extintas também”, afirma.
Os tigres-dentes-de-sabre (Smilodon fatalis) eram felinos que viviam na América do Sul e do Norte até serem extintos cerca de 10 mil anos atrás. Para calcular a taxa de crescimento de suas poderosas presas, os autores tiveram acesso a restos de animais pertencentes ao Museu La Brea, em Los Angeles, e combinaram análises de isótopos de oxigênio estáveis, tomografia computadorizada e estudos anteriormente publicados.
Comparados a felinos de hoje, como os leões, os tigres-dentes-de-sabre demoravam mais tempo para ter sua dentição completamente formada. Suas presas principais, no entanto, cresciam de maneira duas vezes mais rápida que a dos primos modernos.
Segundo Z. Jack Tseng, pesquisador do Museu Americano de História Natural e um dos autores do artigo, as informações trazem dados importantes sobre o animal pré-histórico. “Para predadores como os grandes felinos, um determinante fundamental de sua habilidade como caçador é o tempo necessário para adquirir suas armas, seus dentes. Isso é especialmente crucial para entendermos o Smilodon”, diz, em um comunicado. Assim, fica mais fácil estimar quando os tigres passavam a ser independentes, por exemplo, além de outros aspectos de seu desenvolvimento.
Para Robert Feranec, do Museu Estadual de Nova York e coautor do trabalho, a técnica desenvolvida nessa pesquisa ajudará no estudo de muitas outras criaturas do passado. “O tempo em que certos eventos ocorrem tem um grande efeito sobre as características de um organismo adulto e sua aparência final. Esse método permitirá determinarmos com precisão a sequência de desenvolvimento não só do Smilodon, mas de outras espécies extintas também”, afirma.