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Estado de Minas

Monumentos desconhecidos estão ocultos em Stonehenge


postado em 15/09/2014 13:00 / atualizado em 15/09/2014 12:57

 

Um dos mais misteriosos sítios arqueológicos da humanidade, o complexo milenar de Stonehenge, na Inglaterra, poderá ser decifrado por tecnologia de mapeamento digital. Graças a técnicas de satélite não invasivas, o projeto Paisagens Escondidas de Stonehenge, da Universidade de Birmingham e dos institutos Ludwing Boltzmann e Virtual Archaeology, identificou que sob o solo do local há um conjunto de monumentos antes desconhecidos.

Métodos de sensoriamento remoto e pesquisas geofísicas descobriram centenas de novos elementos na construção de pedra de Salisbury, a 140 quilômetros de Londres. Os resultados surpreendentes, apresentados no Festival Britânico de Ciência, incluem 17 monumentos ritualísticos datados do período em que Stonehenge adquiriu seu famoso formato circular.

Dezenas de túmulos foram mapeados nos mínimos detalhes, incluindo um longo barrow — tipo de túmulo que data de antes de Stonehenge —, que revelou uma construção de madeira maciça, provavelmente utilizada para um complexo ritual de sepultamento dos mortos, no qual eram expostos, descarnados e, finalmente, cobertos por um monte de terra.

O projeto também mostrou novas e surpreendentes informações a respeito de monumentos já conhecidos. Entre as mais significativas estão as relacionadas à Muralha de Durrigton, situada a uma pequena distância de Stonehenge. Esse enorme monumento ritual, provavelmente o maior do tipo no mundo, tem uma circunferência maior que 1,5 quilômetro e já foi ladeada por uma fileira de pedras de até 3m de altura. Além disso, o trabalho apontou outros monumentos desconhecidos — incluindo enormes fossos pré-históricos, alguns dos quais parecem formar alinhamentos astronômicos —, centenas de túmulos das idades do Bronze e do Ferro e assentamentos romanos em um nível de detalhes nunca visto antes.

O trabalho deu origem a uma série a ser exibida pela emissora estatal BBC. “Esse projeto não só revolucionou a forma como arqueólogos utilizam as tecnologias para interpretar o passado, como transformou o modo como entendemos Stonehenge e sua paisagem”, disse o líder do projeto, Vincent Gaffney, professor da Universidade de Birmingham.


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