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Estado de Minas

Chrome terá controles via touchscreen

O navegador do Google responderá a comandos feitos com toques na tela.


postado em 09/08/2013 11:29 / atualizado em 09/08/2013 11:40

Para a Apple, o touchscreen é essencial para tablets e smartphones, mas não para computadore de mesa (foto: Denphumi /shutterstock.com)
Para a Apple, o touchscreen é essencial para tablets e smartphones, mas não para computadore de mesa (foto: Denphumi /shutterstock.com)
Telas sensíveis ao toque já são padrão para dispositivos móveis - até o último BlackBerry Q10 oferece uma tela de alta definição que usa a tecnologia. Da mesma maneira, sem o touchscreen os tabets seriam algo indicado pelos médicos para tratar doenças e não um aparelho que escolas começam a usar para otimizar a educação infantil.

De fato, as telas são tão grandes que, de acordo com a Lux Research, o mercado de háptica - a tecnologia que permite resposta ao toque - vai aumentar em 16 vezes nos próximos 12 anos, período em que o touch vai se transformar em norma para tudo. "Uma onda crescente de hápticas oferece o potencial para uma experiência de toque mais rica e intuitiva do que a que se tem hoje", diz Anthony Vicari, associado da Lux Research, na pesquisa publicada na última terça-feira.

No entanto, enquanto ainda há dúvidas sobre o futuro do touch screen e seu papel na interação dos consumidores com seus aparelhos, discute-se se a tecnologia tem um papel na navegação através dos tradicionais notebooks e PCs.

A Apple acredita que  telas touch screens não são apenas desnecessárias, mas até improdutivas em computadores. A pesquisa da empresa mostrou que forçar os usuários a tirar as mãos do teclado e do mouse para realizar uma tarefa faz com que o gasto do tempo seja maior do que os atalhos tradicionais ou comando de voz, o que diminui a produtividade.

No entanto, a Microsoft aposta no tocuh como o futuro da interface dos computadores, o que, segundo alguns especialistas, seria a razão pela qual os consumidores têm estado menos dispostos a fazer o upgrade para o Windows 8. A Intel está do lado da Microsoft e anunciou que qualquer fabricante que deseje descrever seu produto como um ultrabook deverá, a partir de 2014, incluir a tecnologia touch screen para fazê-lo.

O Google também estuda a interface, embora se limite à pesquisa para seu navegador. Além de suportar movimentos de pinça para dar zoom e deslizes para os lados para mudar de página, terá um teclado virtual quando um campo de um site pedir uma informação (login e senha, por exemplo). Assim como a Apple, o Google é um sério inovador na esfera de eletrônicos, mesmo que, nos últimos anos, seus esforços tenham sido concentrados em softwares e serviços, mais do que em hardwares.

E, apesar de as características da mais recente versão do Chrome não estejam habilitadas dentro das próximas semanas, o fato de a companhia considerá-las denuncia que as vendas de PCs tradicionais têm caído no mercado ainda bem dominado pela Microsoft. Focar na tecnologia touch para uma função específica de um computador faz sentido.

Se o touch screen está sendo feito especialmente para a navegação na web, não há chance de interromper a produtividade. Também significa que, enquanto os tablets Windows 8 ficam mais populares, seus donos poderão usar o Chrome em vez do Explorer e ainda terão os mesmos comandos nas pontas dos dedos.

 


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