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Estado de Minas

Encontro de tecnologia que sabe usar a tecnologia


postado em 30/05/2013 00:12 / atualizado em 30/05/2013 10:49

B.Piropo

 

Coletiva de imprensa em março fez uma pré-apresentação de como será a Computex deste ano(foto: MANDY CHENG/AFP)
Coletiva de imprensa em março fez uma pré-apresentação de como será a Computex deste ano (foto: MANDY CHENG/AFP)
Na próxima semana realiza-se em Taipei, Taiwan, a 33ª edição da gigantesca feira de informática Computex, a maior do continente asiático e uma das três maiores do mundo em número de visitantes e estandes (as outras duas são a CES de Las Vegas, EUA, e a Cebit de Hanover, Alemanha). Com seus 33 anos, talvez seja a mais tradicional do ramo.

Nas duas últimas edições, o número de participantes se manteve na casa dos 130 mil, dos quais quase 40 mil provenientes do exterior. Eles são atraídos pela presença de mais de 1,7 mil expositores, que usam mais de 5 mil estandes para exibir seus produtos.

Ora, mesmo em uma cidade como Taipei, capital de um país voltado para o comércio exterior, não é fácil conseguir locais apropriados para uma exposição de produtos desse porte. Por isso mesmo, o governo de Taiwan está providenciando a construção de mais um imenso pavilhão de exposições no distrito de Nangang, para acomodar todos os expositores que solicitaram participação. Mas, embora as obras estejam razoavelmente adiantadas, o pavilhão somente estará pronto para entrar em operação em 2016. Até lá, a feira será obrigada a manter o porte, ficando restrita aos mesmos cinco pavilhões espalhados pela cidade que vem ocupando anualmente, enquanto a lista de espera de novos expositores não cessa de crescer.

Segundo os anúncios que sempre antecedem eventos desse porte, a Computex 2013 deverá dar ênfase especial a três temas: serviços na nuvem, informática móvel e dispositivos acionados por toque – esses últimos principalmente devido ao advento de Windows 8. Mas sobre os produtos e serviços apresentados na feira falaremos na semana que vem, quando já estivermos por lá. Por enquanto, o assunto principal é o evento propriamente dito.

Isso porque esta edição da Computex será particularmente interessante devido aos serviços que oferecerá, já que este ano seus organizadores decidiram levar em conta que a feira é um dos maiores eventos mundiais em tecnologia de TI e decidiram tirar proveito dela.

Um dos exemplos é o uso de crachás inteligentes. Cada crachá de participante conterá um chip RFID (identificação por radiofrequência). Que, naturalmente, identificará o portador ao entrar e sair dos salões de exposição e auditórios onde se realizarão as demais atividades do evento. Mas essa é a função básica desses chips e não há qualquer novidade nisso. A novidade é que a organização da Computex e os responsáveis pelo (excelente) sistema metroviário de Taipei chegaram a um acordo que permite que os próprios crachás funcionem como passe-livre nos trens: basta portar o crachá para poder viajar sem delongas, evitando não somente o pagamento da passagem como a espera em filas.

Mais que isso: este ano, como nos anteriores, a Computex oferece um aplicativo que pode ser baixado e instalado em telefones móveis, contendo todas as informações relevantes sobre a feira, incluindo horário dos eventos, plantas dos pavilhões, listas de expositores e que, entre outras coisas, permite a inscrição no evento (há versões para iOS e Android, que podem ser baixadas gratuitamente por qualquer pessoa diretamente das lojas virtuais de seu aparelho; basta buscar por Computex 2013). Pois bem: quem se inscreveu no evento usando a versão 2013 do aplicativo em um telefone com a função Near Field Communications (NFC), basta encostar nele o crachá para transferir os dados entre ambos. Daí para a frente, o telefone substitui o crachá, pois todos os postos de controle serão dotados de sensores NFC.

E por fim, mas não menos importante, Taipei é inteiramente coberta por uma rede de dados Wi-fi. Na inscrição, todo participante receberá seu código de acesso, que lhe dará direito a usar a rede por todo o período de realização do evento. Ou seja: Wi-fi grátis e disponível em toda a cidade. Taí um evento sobre tecnologia que soube tirar partido dessa mesma tecnologia...


PERGUNTE AO PIROPO
Extensão .Dec

Como faço para abrir os arquivos da Receita Federal com extensão .Dec?

Firmino Augusto Rabelo – Belo Horizonte

Os arquivos com extensão .Dec são criados pelo programa da Receita Federal “IRPFaaaa.Exe” (onde aaaa corresponde aos quatro algarismos do ano da declaração) para armazenar os dados da declaração anual de imposto de renda correspondente a um determinado CPF (que aparece no início do nome do arquivo). Ele só pode ser editado pelo programa que o criou. Se você quiser, pode abri-lo utilizando o bloco de notas ou qualquer outro programa capaz de exibir “texto puro” (sem formatação), mas tudo o que obterá serão alguns dados da declaração entremeados com zeros e espaços em branco, o que provavelmente de nada lhe servirá. Resumindo: para abrir e editar um arquivo .Dec, é necessário instalar o programa fornecido pela Receita Federal para gerar a declaração e abri-la usando a função “Abrir” do menu “Declaração”. Incidentalmente: arquivos criados pelo programa da RF na mesma pasta, porém com extensão .Rec, correspondem aos recibos de entrega das declarações.


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