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Estado de Minas

Estudo do DNA dá cores à história


postado em 13/01/2013 18:16

Uma nova técnica que permite determinar com precisão a cor de olhos e cabelos dos indivíduos a partir de amostras de DNA pode ser aplicada a restos humanos muito antigos, trazendo cores à pesquisa antropológica.

Uma equipe de cientistas poloneses e holandeses que recentemente desenvolveu o sistema HIrisPlex para análise médico-legal demonstrou que o mesmo método é capaz de revelar com sucesso as cores de olhos e cabelos de um indivíduo a partir de amostras de dentes de até 800 anos.

O sistema identifica 24 variações genéticas que podem ser analisadas para se deduzir a cor dos cabelos e dos olhos de quem já morreu há centenas de anos.

"O método poderá ser utilizado para resolver polêmicas históricas" sobre características de indivíduos que viveram no passado, destacou o Dr. Wojciech Branicki, do departamento de medicina-legal da Universidade de Jagiellonian, em Cracóvia, que dirigiu o estudo em colaboração com o professor Manfred Kayser, da Universidade Erasmo de Rotterdam.

O HIrisPlex pôde confirmar, inclusive, que o general Wladyslaw Sikorski, primeiro-ministro do governo polonês no exílio e que morreu em um acidente aéreo em 1943, tinha olhos azuis e cabelos louros, como retratam os quadros pintados após sua morte. Não existem fotos coloridas do militar.

Também foi possível atribuir cabelos louros escuros e olhos castanhos à mulher desconhecida encontrada em uma cripta na abadia beneditina de Tyniec, na região de Cracóvia, entre os séculos XII e XIV.

Sobre amostras muito antigas e degradadas o sistema permite apenas prever a cor dos olhos.

A pesquisa será publicada nesta segunda-feira na revista Investigative Genetics.


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