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Estado de Minas ÍRIS REVELADORA

Análise da parte colorida do olho pode detectar distúrbios

Conheça os típos de íris e o que elas podem revelar


postado em 04/11/2012 13:08 / atualizado em 04/11/2012 13:17

Roseane Villela recorreu à iridologia para superar um estresse crônico e entender o que estava ocorrendo com seu organismo(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Roseane Villela recorreu à iridologia para superar um estresse crônico e entender o que estava ocorrendo com seu organismo (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

A filósofa e produtora de TV Roseane Villela, de 38 anos, sempre foi adepta de terapias alternativas. Gosta de homeopatia que cuida do corpo como um todo e não apenas da doença. “A medicina tradicional trata o paciente por partes. É como se ela picasse você todo, para descobrir os sintomas e não as causas.” Vítima de um estresse violento, com o fígado sobrecarregado e tabagista, Roseane procurou uma iridologista – especialista na avaliação da íris dos olhos – para saber o que estava ocorrendo com seu organismo.

Depois de uma consulta detalhada, que durou cerca de duas horas, a produtora passou por um exame da íris, a parte colorida do olho. Com uma lupa, a especialista Elivane Amaral de Souza Assis vasculhou os desenhos da íris de Roseane, que muitas vezes se parecem com pétalas. Depois, fotografou e fez um mapa das descobertas, talentos, habilidades e comportamentos que estavam desequilibrando a vida dela. “A partir do encontro com a iridologista, passei a olhar para a minha vida com mais cuidado. Foi por meio da irisdiagnose que aprendi a superar padrões mentais e emocionais repetitivos, medos que passam de geração para geração e que são reforçados pela educação e cultura”, conta Roseane.

A íris pode revelar tudo. “Quando se pega uma lupa ou se fotografa uma íris, apenas o essencial é observado, ou seja, se a pessoa é mais emocional ou mental e qual é o reflexo dessa postura em sua saúde como um todo. Uma pessoa muito agitada, por exemplo, que nunca se aquieta, terá relacionamentos na mesma sintonia. Por sua vez, uma pessoa mais calma e equilibrada também estará mais atenta às suas necessidades físicas, mentais e espirituais. É por isso que o estudo da íris pode revelar desde traumas, disfunções e doenças até indicar júbilo e autoaceitação,” explica.

O tratamento, segundo Elivane, vai depender da causa. “Se é emocional, a pessoa pode optar pela psicoterapia, pela homeopatia ou por ambas. Se o estudo da íris indicar alterações no metabolismo de cálcio, é preciso procurar um médico, que ajudará a corrigir o distúrbio.”

A especialista sempre trabalha em parceria com oftalmologistas no caso de necessidade de algum tratamento convencional. Integrante do grupo de pesquisa, filosofia da ciência e da tecnologia do Cefet II, ela aprendeu que os ‘olhos podem revelar a alma’. E que “a candeia do corpo são os olhos, de sorte que se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz”. Ela cita afirmações conhecidas para chegar ao norte-americano Denny Rayd Johnson, o criador do método Rayd em irisdiagnose, que considera os olhos como hologramas de luz.

Denny elaborou o médoto Rayd quando fazia um trabalho com crianças deficientes. Ele contava histórias para elas olhando seus olhos. Com o passar do tempo, observou que essas crianças estavam se desenvolvendo além das expectativas. Continuou investigando cor, transparência, formas desenhadas nas íris e a relação com o comportamento das crianças, chegando a combinações básicas da personalidade de cada uma.

Segundo Elivane, o tipo flor é emocional e orientado pelos sentimentos (paixão, fogo, graça). Percebe a vida por meio do coração, é flexível, espontâneo e mutável, flui com facilidade pelas situações sociais. É excelente comunicador, visual e animado. Já o tipo joia, é mental e dirige as percepções e sentimentos para a reflexão e análise. Tende a controlar a si mesmo, as coisas e os outros. Demonstra poucas emoções, é contido em gestos, gosta de estabelecer e atingir objetivos. O tipo corrente percebe e se integra à vida pela experiência sensorial, da empatia. Toma conta dos outros e ajuda a equilibrá-los intuitivamente, mas com os pés no chão. O tipo agitador é extremista, com predominância mais mental ou muito emocional.

Para a especialista, o olho é um farol de luz que afeta profundamente cada uma das células do corpo. “Ele banha de luz cada pessoa que vê. Quantas vezes você já se viu forçado a virar a cabeça só para encontrar alguém que está olhando em sua direção?”, indaga.

Sem amarras
Para a iridologista Elivane Amaral de Souza Assis, o olho é um farol de luz que afeta profundamente cada uma das células do corpo(foto: Cristina Horta/EM/DA Press)
Para a iridologista Elivane Amaral de Souza Assis, o olho é um farol de luz que afeta profundamente cada uma das células do corpo (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)
Ela garante que cada tipo tem um padrão comportamental predominante para se expressar no mundo e também de se relacionar. “O padrão de ondas gerado pelo encontro de duas pessoas pode criar harmonia ou discórdia.” E dá um exemplo: pais que se comunicam com medo, culpa ou impaciência ajudam a criar barreiras que bloqueiam a criatividade dos filhos.

Outro método citado por ela é a iridossomatologia. “A técnica foi criada pelo médico brasileiro Arnaldo Valentim Gauer, que usa a lupa para analisar a íris e investigar a saúde como um todo”, diz a terapeuta, que utiliza os dois métodos há mais de 20 anos para chegar ao laudo iridossomatológico com todas as conclusões e orientações do estudo. “Se houver necessidade de indicação médica para um diagnóstico, ela sugere que a pessoa leve o laudo para outro profissional. Se for emocional, será indicado um psicoterapeuta, assim como se a necessidade detectada for de uma desintoxicação do organismo. Mas ao fim do estudo, alguns optam pelas técnicas Rayd de autodesenvolvimento e mudança comportamental”, explica. “Outros pela reeducação psicomotora, de relaxamento profundo e reprogramção ou por terapias das árvores genealógicas, em que vão descobrir a repetição de padrões por meio das gerações”, explica.

Elivane se sente muito realizada com o trabalho, “As pessoas voltam com brilho nos olhos, pois aprendem a soltar amarras, desfazer bloqueios, investigar a si mesmas, e deixam aflorar a própria luz, sem ficar remoendo lixo, mas enfocando a consciência do verdadeiro potencial de cada um. Pois como diz Denny, “somos um holograma de luz, mas precisamos saber disso”.


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