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Estado de Minas

Mais um para a briga


postado em 04/10/2012 12:00

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)

Caio Gomez
A Motorola Mobility, comprada no início do ano pela Google, revelou sua mais nova aposta, o smartphone RAZR i. O celular é a primeira parceria da empresa com a gigante Intel, que tenta ganhar força no mercado de chips para smartphones e tablets, hoje amplamente dominado pela britânica ARM Holdings.

Com o lançamento brasileiro previsto para este mês e a promessa de um preço bastante acessível, o RAZR i conta com o mesmo design do seu irmão norte-americano, o RAZR M, anunciado alguns dias antes. Assim, manteve o tamanho, com bom encaixe na mão, as bordas estreitas e arredondas, para facilitar a entrada no bolso, revelando um celular projetado para a praticidade. Na aparência, o destaque vai para a cobertura fosca industrial, sem brilhos ou prateados, e o acabamento em alumínio e kevlar, que lhe garante resistência às quedas e aos choques do dia a dia, além da leveza, pois pesa apenas 126 gramas, 14 gramas a mais do que o iPhone 5 e sete gramas a menos que o Galaxy SIII.

Um dos grandes trunfos do RAZR i é a tela, que é 15% mais larga que a do iPhone 5, detalhe que a Motorola fez questão de enfatizar na conferência para a imprensa. Suas 4,3 polegadas (540p x 960p) super-Amoled garantem uma imagem nítida e bonita, que ocupa 70% da parte frontal do celular – em tela cheia, a impressão é de estar segurando uma TV que ocupa todo o aparelho.

A câmera de 8MP também recebeu especial atenção. Abre em menos de um segundo, mesmo em modo de espera. Para acioná-la, basta apertar o ícone ou o disparador físico do lado direito do celular e pronto: já é possível fotografar ou filmar. A câmera traseira é capaz de fazer vídeos em 1.080p full HD, enquanto a frontal, de 0.3MP VGA quality snapper, filma em 720p. Além disso, apresenta todas as funções básicas: autofocus, tap-to-focus e flash de LED, entre outros. Mas o ponto alto nessa função é o burst mode, que tira 10 fotos em menos de um segundo, perfeito para capturar aquele momento em meio à ação.

Quanto à bateria, a empresa diz que dura até 20 horas em modo stand-by, o que é 40% a mais do que o iPhone 4S. É possível ainda configurar a opção SmartActions. Assim, o telefone vai se ajustar automaticamente ao uso e ao consumo da carga.

Teste de rapidez A interface mantém o padrão do Android, no caso o sistema operacional Ice Cream Sandwich. Os ícones circulares na tela principal são um widget novo da Motorola. São práticos: com um toque, eles viram ao contrário, mostrando mais informação sobre o calendário, a hora, o tempo e a situação da bateria. As configurações básicas do aparelho são acessadas arrastando a tela inicial para a direita.

Mas o que diferencia o RAZR i de seus concorrentes é o que vem debaixo do capô, exaltado na conferência para a imprensa como o celular mais rápido do planeta, que conta com um processador ultraveloz. O smartphone é o primeiro a usar chip Intel Atom de 2GHz. A Intel tenta repetir o sucesso da linha Atom, muito popular entre os notebooks. E, de fato, a navegação entre os aplicativos e funções se desenrola sem as freadas tradicionais.

“Com a Intel, estamos redefinindo o que as pessoas esperam de um aparelho celular. Uma câmera que é aberta em instantes, páginas que carregam rapidamente e um dispositivo que tem um balanço perfeito de tela e encaixe”, disse Jim Wicks, vice-presidente sênior do Consumer Experience Design da Motorola Mobility.

Em teste de verificação de velocidade para abrir endereços na web, ao acessar o site www.em.com.br a página carregou em quatro segundos. Para ter uma melhor noção do real poder do chip Intel, só mesmo utilizando o aparelho no dia a dia, mas as primeiras impressões são positivas. E, se a promessa de um preço acessível se confirmar, o RAZR i tem tudo para entrar na briga dos queridinhos do público.


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