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Estado de Minas

Nossa galáxia colidirá com outra em 4 bilhões de anos, segundo a Nasa


postado em 01/06/2012 09:58 / atualizado em 01/06/2012 10:26

Imagem criada pela Nasa ilustra a futura colisão entre as galáxias. Amplie(foto: REUTERS/NASA, ESA, Z. Levay and R. van der Marel (STScI), and A. Mellinger/Handout)
Imagem criada pela Nasa ilustra a futura colisão entre as galáxias. Amplie (foto: REUTERS/NASA, ESA, Z. Levay and R. van der Marel (STScI), and A. Mellinger/Handout)
 

WASHINGTON - Nossa galáxia está em rota de colisão com sua vizinha mais próxima, Andrômeda, e o choque está previsto para ocorrer em 4 bilhões de anos, anunciou nesta quinta-feira a agência espacial americana.

Os astrônomos levaram anos teorizando sobre uma possível colisão entre as duas enormes galáxias, embora não se saiba a gravidade do impacto, com previsões que variavam de três a seis milhões de anos.

Mas depois de anos de "observações extraordinariamente precisas" do telescópio Hubble, da Nasa, que a acompanhou a movimentação de Andrômeda, "se dissipa toda a dúvida de que está destinada a colidir e se fundir com a Via Láctea", reportou a Nasa em um comunicado.

"Levará milhões de anos antes que ocorra o impacto", destacou.

Após o impacto inicial, levará outros dois bilhões de anos para "que se fundam completamente sob a força da gravidade e que tomem a forma de uma galáxia única elíptica, similar às que são comumente vistas no universo", acrescentou a Nasa.

As estrelas dentro de cada galáxia se encontram tão distantes umas das outras que não se acredita que possam se chocar entre si, mas é possível que as estrelas "sejam lançadas a uma órbita diferente ao redor do novo centro galáctico".

Os cientistas sabiam há tempos que Andrômeda, também conhecida como M31, se move na direção da Via Láctea a uma velocidade de 402.000 km por hora, rápido o suficiente para viajar da Terra à Lua em uma hora.

Mas a natureza da colisão e sua trajetória foram um mistério para os cientistas durante mais de cem anos, até que foram analisados os últimos resultados do Hubble.

Estes "foram obtidos observando repetidamente regiões específicas da galáxia, em um período entre cinco e sete anos", disse Jay Anderson, do Space Telescope Science Institute, em Baltimore.


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