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Estado de Minas

O que o Instagram tem?

Versão do app para Android e sua compra pelo Facebook agitam discussões nas redes


postado em 19/04/2012 11:20

Instagram/Reprodução Internet
Instagram/Reprodução Internet
Enfim, conseguiram “orkutizar” o termo “orkutização”, nas últimas semanas, depois da nova aquisição de Zuckerberg e o lançamento da versão para Android do aplicativo queridinho dos applemaníacos. “Instagram? Tô fora.” Parodiando a tradicional campanha antidrogas, esse se tornou o lema dos novos hipsters, que fazem previsões apocalípticas com a futura e consequente popularização do app. Tuítes e posts no Facebook inflaram a internet com a disputa entre usuários do iOS, da Apple, e do sistema operacional móvel do Google. Piadas, vá lá, algumas até engraçadas, foram compartilhadas na web. Surgiram o Pobregram (https://pobregr.am) e o Hipsters orkutizados (https://hipstersorkutizados.tumblr.com), páginas virtuais que reúnem fotos para ironizar a discussão.

Apaixonado assumido por gadgets da Apple, o vocalista da banda Katrina, Juarez Barbosa Junior, de 26 anos, confessa que se divertiu com as brincadeiras sobre o possível “estrago do Instagram”. “Fiz várias piadas também, mas só por diversão. Na verdade, a versão para Android não me afeta negativamente. Até pelo contrário, o aplicativo ficará mais divertido, pois tenho vários amigos que têm celulares com o sistema do Google”, detalha. O jovem vê o compartilhamento rápido e fácil de imagens em outros sites como uma das principais vantagens do programa. “Os filtros deixam as imagens com aspectos diferentes do resultado comum das câmeras. Falar de imagem original hoje na internet é pedir demais. Antes filtros para melhorar as fotos do que alguns efeitos horríveis que víamos antes do Instagram”, ressalta.

O publicitário Rafael Barbosa Augustinho, 25 anos, tem boas expectativas com a compra do Instagram pelo Facebook, como o acréscimo de novas funções. “Mas sem perder a essência”, aconselha. Ele não se preocupa com o dilema de privacidade reduzida depois do acordo com o Facebook, afinal a sua conta já era associada ao site e também ao Twitter, além de sempre publicar suas imagens com geolocalização. Para Augustinho, a discussão sobre a “orkutização” do aplicativo é uma grande bobeira. “Não é todo mundo que gosta do iPhone, e mesmo assim utiliza smartphones tão bons quanto ele para tirar suas fotos”, opina.

Juarez Barbosa revela que se divertiu muito com as brincadeiras surgidas na internet sobre o programa (foto: jackson romanelli/EM/D.A Press)
Juarez Barbosa revela que se divertiu muito com as brincadeiras surgidas na internet sobre o programa (foto: jackson romanelli/EM/D.A Press)
Sociedade do consumo

Para Geane Carvalho Alzamora, professora do Departamento de Comunicação Social e pesquisadora do Centro de Convergências de Novas Mídias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há dois aspectos a se considerar na novela Instagram: o modo como as pessoas se expõem na internet e o contéudo dos comentários, geralmente segregadores. Segundo ela, esse comportamento é próprio da sociedade de consumo. Quando escolhe determinada grife, a pessoa se insere em um grupo exclusivo. Havia um diferencial e agora ele é acessível a todo mundo. “A sociedade de consumo funciona por exclusão, enquanto a da informação por compartilhamento. É a expansão do uso comercial, modelo de negócio.”, explica. Sobre as postagens ofensivas, a professora enfatiza que as pessoas sabem da dimensão pública e on-line do que é escrito, mas que elas falam no calor das discussões para um pequeno grupo de amigos. “Não existe um determinismo tecnológico, o uso social é que determina a estética do aplicativo”, complementa.

Em meio a tudo isso estão o brasileiro Mike Kriege e Kevin Systorm, criadores da cultura Instagram, com US$ 1 bilhão a mais na conta depois do acordo com o Facebook. Diante do valor pago por um aplicativo gratuito, o apelo difundido na web – “Zuckerberg, compra eu”– faz muito sentido.

Concorrência
Todo o sucesso do Instagram (instagr.am/)não está só em seus filtros, mas sim na interação entre os usuários da rede social. Se você procura somente por aplicativos que aplicam efeitos legais nas suas fotos, as opções, tanto para sistemas iOs quanto Android, são muitas. Entre eles estão o Hipster (https://migre.me/8Ijpn), EyeEm (www.eyeem.com), Picplz (picplz.com), Retro camera (https://migre.me/8IjOQ), Camera Awesome (www.awesomize.com) e o Pixlr-o-Matic (https://pixlr.com/o-matic). Para ir além, que tal fazer gifts artísticos com uso dos filtros? O Cinemagr.am (https://cinemagr.am/) é a nova febre – exclusiva – para dispositivos da Apple. Desvende-o.

Crias do Instagram
A criatividade é o único limite para a turma que criou projetos e brincadeiras a partir da rede social. Confira:
(foto: Reprodução Internet)
(foto: Reprodução Internet)


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