
A alteração da área, prevista na Lei Federal nº 11.285, de março de 2006, excluiu do Parque Nacional o terreno da Granja do Torto, dos núcleos rurais Lago Oeste e Boa Esperança e parte do Boa Esperança 2. Em contrapartida, anexa o Poço Azul, a Chapada Imperial e setores habitacionais como Morada dos Pássaros e Vão dos Angicos. O documento é bastante criticado por moradores dessas últimas regiões porque define o espaço a ser desapropriado em 52 páginas de coordenadas geográficas, o que torna incompreensível o entendimento de qualquer cidadão comum (veja fac-símile).
Sem solução há oito anos, a expansão do parque não se consolida, deixando em segundo plano a função de preservar o bioma. Há ainda um problema mais grave porque parte do terreno ocupado pertence à União. Algumas das chácaras têm metade do terreno dentro do previsto para a ampliação e metade fora. Outros afirmam ser proprietários de um terreno particular, escriturado na região. É o caso da Fazenda Dois Irmãos, onde ficam o Parque Imperial e a Chapada Imperial.
