A delegada geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi, descartou a hipótese de luta corporal dentro do helicóptero que caiu em Goiás, nessa terça-feira, e matou sete policiais e um suspeito de chacina. Durante entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira, a delegada afirmou que seria impossível que o preso se soltasse, uma vez que estava preso à cadeira pelas pernas e braços. Ela também não acredita em falha humana e disse que confia plenamente na capacidade dos pilotos.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil do estado, as buscas pelos corpos foi iniciada imediatamente após o conhecimento do acidente e não parou em nenhum momento por determinação do secretário de segurança. Até agora só foi identificado o corpo do delegado de Iporá, Vinícius Batista da Silva. De acordo com a polícia, as buscas são complicadas pelo difícil acesso do local onde as vítimas caíram, perto do município de Piranhas.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás, os oito mortos são:
* Antônio Gonçalves Pereira dos Santos - Delegado de Polícia (superintendente de Polícia Judiciária de GO)
* Bruno Rosa Carneiro - Delegado de Polícia (chefe-adjunto do Grupo Aeropolicial)
* Osvalmir Carrasco Melati - Delegado de Polícia (chefe do Grupo Aeropolicial)
* Jorge Moreira da Silva - Delegado de Polícia (Titular da Delegacia Estadual de Roubos e Furtos de Carga)
* Vinícius Batista da Silva - Delegado de Polícia (cidade de Iporá)
* Marcel de Paula Oliveira - Perito Criminal (cidade de Iporá)
* Fabiano de Paula Silva - Perito Criminal (cidade de Quirinópolis)
* Aparecido de Souza Alves - Suspeito de ter cometido os crimes na chacina
Acidente
O helicóptero Koala AW 119K (prefixo PP-CGO), fabricado pela empresa americana Augusta Westland, caiu por volta das 16h30, no interior de uma fazenda de Piranhas, a 325 km de Goiânia (GO). Testemunhas disseram ter visto o aparelho girando sobre o próprio eixo antes de cair.
(Com Agência Estado)