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Coronavírus: número de mortos na Itália ultrapassa o total de vítimas da China

País europeu registrou 427 mortes nesta quinta-feira. Com isso, sobe para 3.405 o total de mortos. Na China, são 3.245


postado em 19/03/2020 14:51 / atualizado em 19/03/2020 18:52

(foto: NDREAS SOLARO/AFP / AFP)
(foto: NDREAS SOLARO/AFP / AFP)
O número de mortes causadas pelo novo coronavírus na Itália ultrapassou nesta quinta-feira (19) o total de vítimas na China. De acordo com balanço divulgado pelas autoridades, a Itália registrou 3.405 mortos pelo COVID-19. A China registrou 3.245.
 
De acordo com o governo italiano, o país registrou hoje 427 mortes, número menor comparado ao da última quarta-feira (18), quando ocorreram 457 mortes pelo COVID-19. O número bateu o recorde desde o surgimento da pandemia.

Assim, a Itália se tornou o país com mais mortes por COVID-19, à frente da China (3.245), Irã (1.284) e Espanha (767).
 
Para conter a disseminação do novo coronavírus, o governo da Itália impôs restrições na circulação em todo o país. Italianos não devem sair de casa, a não ser em caso de extrema necessidade. Na maioria dos casos, é preciso levar uma declaração de punho próprio para apresentar às autoridades, em caso de abordagem.
 
Infografia mostra o perfil das vítimas de coronavírus na Itália. 

(foto: AFP)
(foto: AFP)

 
Quem sair de casa sem “motivo essencial” será processado por epidemia culposa, que prevê até 12 anos de prisão. Especialistas apontam que o governo italiano deve anunciar medidas ainda mais rígidas. 
 

Falta de serviços funerários

A Itália ordenou ao exército retire os corpos dos mortos por coronavírus dos hospitais, zonas de isolamento e quarentena nesta quinta-feira. A medida foi tomada porque os serviços funerários estão sobrecarregados. 
 
Os moradores de Bergamo, nordeste de Milão, compartilharam vídeos nas redes sociais onde é possível ver a longa fila de caminhões militares atravessando as estradas de madrugada e retirando caixões de um cemitério da cidade.
 
Um porta-voz do Exército confirmou que 15 caminhões e 50 soldados foram mobilizados para transferir corpos para províncias italianas.
 
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz 


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