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Estado de Minas

Acusado de estuprar e matar menina é enforcado no Irã


postado em 20/09/2017 08:46

O Irã enforcou em praça pública, nesta quarta-feira (20), um homem acusado de violentar e assassinar uma garota, um caso que abalou o país.

A execução de Esmail Jafarzadeh, de 42 anos, aconteceu na cidade de Parsabad, na província de Ardebil (noroeste), perto da fronteira com o Azerbaijão, anunciou a Mizan, agência de notícias do Supremo iraniano.

Diante de uma multidão exaltada, o condenado foi enforcado ao amanhecer com a ajuda de uma grua, segundo um vídeo divulgado pela televisão nacional em sua página na Internet.

O procurador da província de Ardebil, Naser Aslani, disse à Mizan que as autoridades decidiram dar um castigo público ao acusado "para tranquilizar os cidadãos a respeito da manutenção da ordem pública e acalmar as mentes abaladas" pelo assassinato e pelo estupro da pequena Atena Aslani.

Desaparecida em 19 de junho, a vítima, de sete anos, foi encontrada morta um mês depois na propriedade de Jafarzadeh. Ele já era o principal suspeito neste caso amplamente coberto pelo imprensa iraniana.

O presidente Hassan Rohani classificou a história de "lamentável e terrível" e pediu que se fizesse justiça o mais rápido possível.

Depois que o corpo foi encontrado, Jafarzadeh confessou ter violentado e matado a menina, segundo Mizan, e foi condenado à morte no final de julho. O Tribunal Supremo confirmou a sentença em 11 de setembro.

No Irã, a pena de morte é aplicável em casos de estupro, assassinato, tráfico de drogas acima de determinada quantidade, ou por apostasia.

Teerã não divulga números oficiais sobre as execuções. Segundo a Anistia Internacional, em 2016, o Irã estava em segundo lugar em seu ranking mundial de países que mais vezes aplicaram a pena capital. Em primeiro, aparece a China.

Segundo a ONG, houve mais de 567 execuções no Irã em 2016, contra 977 em 2015.


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