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Estado de Minas

Estado Islâmico reivindica ataque na Sibéria


postado em 19/08/2017 12:31

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou um ataque com faca que deixou sete feridos neste sábado em Surgut, na região russa da Sibéria, cujo autor foi morto pela polícia, que algumas horas antes havia anunciado que não privilegiava a pista terrorista.

o agressor na cidade de Surgut, na Rússia, é um "soldado do EI", afirma um comunicado divulgado por sua agência de propaganda, Amaq, que também reivindicou os atentados que deixaram 14 mortos e mais de 100 feridos esta semana na Espanha.

Em Surgut (Sibéria ocidental), um homem "atacou pedestres" às 11H20 (3H20 de Brasília) nas ruas centrais da cidade de 330.000 habitantes na região petroleira de Khanty-Mansi, segundo o Comitê de Investigação da Rússia, órgão responsável pelos inquéritos de crimes graves.

Sete pessoas ficaram feridas, duas delas em estado grave, anunciou a polícia em um comunicado. Todas as vítimas foram hospitalizadas.

O autor do ataque, que tentou resistir à polícia, foi morto, segundo as forças de segurança, que identificaram o agressor como um homem nascido em 1994 em Surgut.

Em um primeiro momento, a polícia local indicou à agência russa Interfax que a pista de "um atentado terrorista não era a principal".

Mas a declaração foi questionada por muitos, incluindo o principal opositor do Kremlin, Alexei Navalny.

"Um homem que corre com uma faca e que tenta matar o máximo de pessoas. O que é isto se não é um atentado?", perguntou no Twitter.

O prefeito de Surgut, Vadim Chuvalov, pediu calma à população e afirmou que a polícia controlou a situação.

Um centro comercial próximo ao local do ataque foi evacuado e as medidas de segurança foram reforçadas, de acordo com os moradores da região.

O ataque aconteceu um dia depois de uma ação similar na Finlândia, onde um marroquino de 18 anos matou duas pessoas a facadas e deixou oito feridos na cidade de Turku, sudoeste do país. A polícia abriu uma investigação por terrorismo.

Na quinta-feira, a Espanha foi cenário de atentados em Barcelona e Cambrils, ambos reivindicados pelo EI, que deixaram 14 mortos e 120 feridos.

Na Rússia, um atentado no metrô de São Petersburgo (noroeste) deixou 16 mortos e dezenas de feridos em 3 de abril.

Desde o início de sua intervenção militar na Síria, em 30 de setembro do ano passado, a Rússia, aliada do regime de Bashar al-Assad, é ameaçada pelo grupo EI e pelo braço sírio da Al-Qaeda.

O serviço secreto russo anunciou no início da semana a detenção de quatro supostos membros do EI, que planejavam atentados em centros comerciais e nos transportes públicos de Moscou.


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