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Estado de Minas

Juiz bloqueia polêmica ordem migratória de Trump em todo o país

Presidente dos EUA havia proibido a entrada de imigrantes de sete países. A Casa Branca considerou a sentença "escandalosa"


postado em 04/02/2017 08:08 / atualizado em 04/02/2017 08:33

O presidente Donald Trump durante visita a Palm Beach, na Flórida(foto: JOE RAEDLE /AFP)
O presidente Donald Trump durante visita a Palm Beach, na Flórida (foto: JOE RAEDLE /AFP)

O juiz federal James Robart ordenou, nessa sexta-feira (3), a suspensão da ordem executiva emitida pelo presidente Donald Trump de proibir a entrada de refugiados e cidadãos de sete países de maioria muçulmana - o golpe mais duro até agora contra o polêmico decreto.

Robart bloqueou o decreto momentaneamente, enquanto estuda em sua totalidade o recurso de amparo apresentado pelo procurador-geral do estado de Washington (oeste), Bob Ferguson.

"A Constituição prevaleceu hoje", manifestou Ferguson, após a sentença.

"Ninguém está acima da lei, nem mesmo o presidente", acrescentou.

A Casa Branca considerou a sentença "escandalosa".

Esse não foi o primeiro recurso a desafiar o decreto, mas foi o golpe mais forte infligido até agora, já que desarma seus principais argumentos.

Tecnicamente, a sentença significa que, por enquanto, qualquer um com visto válido tem acesso permitido ao país.

Recursos similares foram apresentados em outros estados. Entre eles, estão Califórnia, Nova York e Virgínia.

Vistos Mais de 100 mil vistos de entrada nos EUA foram revogados desde a ordem executiva que barra temporariamente a entrada de refugiados e de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, afirmaram advogados do governo ontem. O decreto foi assinado no dia 27 e gerou uma onda de protestos pelo país e mundo afora. O Departamento de Estado afirmou que menos de 60 mil pessoas tiveram vistos revogados, excluindo dezenas de milhares de pessoas que tiveram cancelamento de documentos por outros motivos.

Assessora inventa massacre

Uma das principais assessoras do presidente Donald Trump, Kellyanne Conway citou em entrevista à rede de televisão MSNBC um “massacre” ocorrido em 2011 em Kentucky que nunca aconteceu de verdade. Na entrevista, Kellyanne utilizou o suposto massacre para defender o decreto anti-imigração de Trump, afirmando que o republicano tomou uma medida parecida com a do ex-presidente Barack Obama naquele momento. Ontem, a assessora de Trump se defendeu, afirmando que se expressou mal durante a entrevista. Em uma mensagem no Twitter, a assessora de Trump afirmou que queria dizer “terroristas de Bowling Green”, ao invés de “massacre”.


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