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Estado de Minas

França mobiliza caças em operação anti-EI visando batalha de Mossul


postado em 30/09/2016 07:55

Aviões de combate decolaram nesta sexta-feira do porta-aviões francês Charles de Gaulle como parte do esforço da coalizão internacional em preparação à batalha para a reconquista de Mossul, último reduto do grupo extremista Estado Islâmico (EI) no Iraque.

Oito caças do tipo Rafale decolaram nesta sexta-feira pela manhã do navio mobilizado no Mediterrâneo oriental, constatou um jornalista da AFP.

Não foi comunicado nenhum detalhe sobre o objetivo da missão. Estas aeronaves podem realizar bombardeios ou trabalhos de reconhecimento.

Esta é a terceira vez em que o porta-aviões Charles de Gaulle participa de operações da coalizão internacional anti-EI, dirigida pelos Estados Unidos desde fevereiro de 2015.

O Charles de Gaulle, que tem a bordo 24 aviões do tipo Rafale, dois aviões Hawkeye e quatro helicópteros, saiu do porto de Tolon em 20 de setembro.

Com a contribuição deste porta-aviões é triplicada a capacidade de ataque por ar da França na região, onde 12 caças Rafale já estão estacionados na Jordânia e nos Emirados Árabes Unidos.

O navio "reforçará nossas capacidades de inteligência" e "melhorará a informação das forças que retomarão o território de Mossul", no norte do Iraque, indicou o ministro da Defesa Jean-Yves Le Drian.

A ofensiva chave pode começar em outubro, segundo várias autoridades ocidentais. O objetivo desta batalha é reconquistar a cidade de Mossul antes do fim do ano.

Desde que entrou em guerra contra o EI em setembro de 2014, a aviação francesa realizou 857 bombardeios e destruiu 1.468 alvos, segundo o Estado-Maior francês.

O Estado Islâmico conquistou em 2014 amplas zonas do território iraquiano ao norte e ao oeste da capital Bagdá. Mossul, a segunda cidade do Iraque, se converteu em seu reduto.

As tropas iraquianas, que conseguiram reconquistar grandes partes destes territórios nos últimos dois anos, se preparam para lançar a batalha de Mossul, com o apoio da coalizão internacional, que mobiliza cada vez mais meios antes do início deste ataque.


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