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Estado de Minas

Incêndio atinge a refinaria da Petrobras em Pasadena, nos Estados Unidos

Segundo emissora local, incêndio começou por volta das 10h15. Pelo menos uma pessoa ficou ferida. A compra da refinaria pela companhia brasileira é investigada pela Polícia Federal


postado em 05/03/2016 17:29 / atualizado em 05/03/2016 18:53

(foto: RICHARD CARSON/AGENCIA PETROBRAS/DIVULGACAO/ESTADAO CONTEUDO)
(foto: RICHARD CARSON/AGENCIA PETROBRAS/DIVULGACAO/ESTADAO CONTEUDO)
Um incêndio de grandes proporções atingiu a refinaria de Pasadena na manhã deste sábado. A refinaria que fica no estado do Texas, nos Estados Unidos, pertence à Petrobras.

Segundo a emissora de tv local KTRK, há informações de que o incêndio começou por volta das 10h15 (hora local). Pelo menos uma pessoa sofreu queimaduras nas mãos. Não há informações sobre o estado de saúde dela.

Conforme a KTRK, a empresa disse que ainda estão apurando se houve explosão, mas moradores da região disseram que sentiram uma forte explosão antes das chamas começarem a se formar. 

Petrobras se pronuncia

Por meio de nota divulgada no fim da tarde deste sábado, a Petrobras confirmou o incêndio na Unidade de Hidrotratamento de Diesel da Pasadena Refinery System Inc. (PRSI). Segundo a empresa, o fogo começou por volta das 13h15, horário de Brasília.

“O plano de ajuda mútua entre a refinaria e as autoridades locais foi acionado e as chamas controladas. Durante o evento, um operador foi levado ao hospital local e já foi atendido e liberado”, explica a empresa. “Profissionais da PRSI e do Condado de Harris (Harris County) procederam monitoramento da qualidade do ar no entorno da refinaria e nenhum impacto exterior foi identificado”.

Houve bloqueio preventivo do canal de navegação na região da refinaria, mas ele foi liberado poucas horas depois. A Petrobras finaliza a nota dizendo que “a refinaria continua operando de forma segura, com as devidas autorizações de funcionamento dos órgãos competentes”.

Refinaria é investigada

A aquisição da refinaria de Pasadena é investigada por Polícia Federal, Tribunal de Contas da União, Ministério Público por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas. O conselho da Petrobras autorizou em 2006, quando Dilma era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da estatal, a compra de 50% da refinaria por US$ 360 milhões.

Posteriormente, por causa de cláusulas do contrato, a estatal foi obrigada a ficar com 100% da unidade, antes compartilhada com uma empresa belga. Acabou desembolsando US$ 1,18 bilhão - cerca R$ 2,76 bilhões. Segundo apurou o TCU, essas operações acarretaram em um prejuízo de US$ 792 milhões à Petrobrás. (Com informações da Agência Estado)


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