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Estado de Minas

Rei da Jordânia diz que Estado Islâmico declara 'terceira guerra mundial contra a humanidade'

Abdullah II destacou que as primeiras vítimas do EI, um grupo jihadista que controla grande parte da Síria e Iraque, são os próprios muçulmanos


postado em 17/11/2015 14:46 / atualizado em 17/11/2015 15:09

(foto: AFP PHOTO/ARMEND NIMANI )
(foto: AFP PHOTO/ARMEND NIMANI )
O rei Abdullah II da Jordânia convidou, nesta terça-feira, a comunidade internacional a enfrentar, unida, os grupos de "sacrilégios sem lei" como o Estado Islâmico (EI), que desencadearam uma "terceira guerra mundial contra a humanidade".

Em uma visita ao Kosovo, o monarca hashemita criticou o "flagelo" do terrorismo, poucos dias depois dos atentados de Paris reivindicados pelo EI, que deixaram 129 mortos e mais de 300 feridos. "Estamos diante de uma terceira guerra mundial contra a humanidade, e isso nos une", disse Abdullah II em uma coletiva de imprensa.

O rei destacou que as primeiras vítimas do EI, um grupo jihadista que controla grande parte da Síria e Iraque, são os próprios muçulmanos. "Esta é uma guerra, como já disse repetidamente, dentro do islã. Grupos como Daesh (acrônimo em árabe do EI) se mostram diariamente como sacrilégios sem lei, desprovidos de humanidade".

"Por isso devemos atuar rápido e com um enfoque global, para responder às ameaças interconectadas que podem ocorrer nesta região, na África, Ásia ou Europa", prosseguiu. Abdullah II afirmou que o Kosovo, um país majoritariamente muçulmano que tornou-se independente da Sérvia em 2008, incorpora "valores de tolerância e coexistência (...), em momentos em que Europa e Irã são alvos de ataques terroristas". A Jordânia, assim como a França, faz parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos na guerra contra o EI na Síria e Iraque.


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