As autoridades paquistaneses enforcaram nesta terça-feita 8 homens suspeitos de homicídio, subindo para 230 o número de pessoas executadas desde a controversa moratória sobre pena de morte em dezembro.
As execuções - incluindo de dois pares de irmãos - ocorreram em quatro cidades da província central de Punjab: Attock, Gujrat, Multan e Bahawalpur.
Dois irmão, Mohammad Azam e Mohammad Aslam, foram enforcados em Gujrat, enquanto outros dois , Ghulam Qadir e Ghulam Sarwar, foram executados em Bahawalpur por terem assassinado dois parentes, afirmaram oficiais da prisão.
Muhammad Ashraf, condenado por dois assassinatos, foi enforcado em Attock, dois homens foram executados em Multan e outros oito em Bahawalpor.
O Paquistão pôs fim a seis anos de moratórias por execuções após militantes talibãs terem massacrado mais de 150 pessoas, principalmente crianças, em uma escola em Peshawar em dezembro.
Alguns defensores argumentam que a pena de morte é a única forma efetiva para lidar com o tormento da militância jihadista no país.
Porém, críticos afirmam que o sistema legal é injusto, com torturas policiais desenfreadas, má representação jurídica das vítimas e julgamentos injustos.