Os Estados Unidos incentivaram nesta quinta-feira os familiares de soldados e diplomatas mobilizados no sul da Turquia a saírem do país, enquanto aumentam os esforços na luta contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI).
As autoridades afirmaram que esta mudança afeta cerca de 900 familiares de membros de seu pessoal localizados na base aérea de Incirlik, assim como a a familiares de funcionários do consulado americano na cidade de Adana.
O anúncio do Pentágono e do Departamento de Estado chega dias depois de aviões de guerra turcos se unirem a uma coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, contra posições do grupo Estado Islâmico na Síria.
O secretário de imprensa do Pentágono, Peter Cook, declarou que as evacuações voluntárias não eram resultado de nenhum incidente específico.
Os familiares não são obrigados a sair, mas aqueles que desejam voltar para casa receberão o reembolso por sua viagem.
O Departamento de Estado assegurou que o consulado de seu país em Adana seguirá funcionando com normalidade.
A Turquia, membro da Otan, havia se negado até pouco tempo participar de operações da coalizão contra o EI por temor de favorecer os curdos da Síria, que combatem em solo os jihadistas perto da fronteira turca.