Dez pessoas morreram em Nova York desde meados de julho pela doença do legionário, enquanto mais de 100 pessoas contraíram esta infecção pulmonar, informaram as autoridades de saúde, que afirmam que o pior já passou.
"Somos otimistas, acreditamos que já passamos pela pior fase desta epidemia e que nossos esforços sanitários tiveram resultados", declarou chefe do Departamento de Saúde de Nova York, Mary Bassett, em um comunicado.
Ela cita 10 mortos, 101 pessoas atendidas e 94 hospitalizadas, das quais 65 já receberam alta.
Bassett reiterou que se trata "da pior epidemia" já registrada em Nova York, mas indicou estar otimista com a queda no número de novos casos.
Esta forma de pneumonia, derivada de uma bactéria, foi encontrada nos sistemas de ar condicionado de muitos edifícios no bairro do Bronx, segundo as autoridades.
Os mortos por "legionelosis" eram pessoas de certa idade, todas com problemas médicos.
A doença leva o nome de doença do legionário em razão da primeira epidemia conhecida, em 1976, em um hotel de Filadélfia, onde havia uma conferência da Legião Americana. Mais de 220 participantes ficaram doentes e 34 morreram.
A infecção se dá pela inalação de pequenas gotículas de água contaminada.
"Quero lembrá-los de que não é uma doença contagiosa, não pode ser passada de uma pessoa para outra", insistiu o prefeito Bill de Blasio no início desta semana.
"Não há risco para o nosso abastecimento de água", acrescentou.
A incubação da doença dura entre 2 e 10 dias com sintomas de febre e tosse