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Estado de Minas

Israelenses lançam jejum coletivo um ano após guerra em Gaza


postado em 08/07/2015 14:40

Israelenses judeus e árabes iniciaram nesta quarta-feira um jejum coletivo, e alternado, para exigir uma solução negociada para o conflito com os palestinos, por ocasião do primeiro aniversário da guerra de Gaza.

Os membros do movimento "Women Wage Peace" ("Mulheres de paz") instalaram uma barraca do lado de fora da residência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e começaram a jejuar por 50 dias, igual à duração do conflito.

As mulheres jejuam em grupos de cinco por um período de cerca de 25 horas ou 50 horas e são, em seguida, substituídas por outro grupo, explica Marie-Lyne Smadja, uma das fundadoras do movimento.

De acordo com esta mãe de 54 anos, cerca de 300 mulheres estão inscritas nesta operação.

"Assim como nós provamos nossa determinação, lançando-nos neste jejum, pedimos ao nosso governo (...) a propor uma alternativa ao retorno incessante das guerras", explica ela.

"Jejuar é a maneira mais pacífica de gritar que não podemos passar de uma guerra para outra", considera Galit Massader, de 50 anos.

Amal Abu Rihan Ramadan, professor de árabe em Jaffa, espera que os líderes israelenses "entendam finalmente que não podemos viver assim, no ódio e medo".

Em seis anos, três guerras entre Israel e o movimento armado palestino Hamas, que controla Gaza.

O mais recente conflito fez 2.251 mortos do lado palestino, em sua maioria civis, e 73 mortos do lado israelense, a maioria soldados.


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