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Estado de Minas

Aliança do Pacífico aceita novos observadores e mira em pequenas e médias empresas


postado em 03/07/2015 18:31

A X cúpula da Aliança do Pacífico terminou nesta sexta-feira no Peru com a incorporação de dez novos países observadores e um plano para incluir as pequenas e médias empresas no fortalecimento de seu comércio e nos planos de luta contra a pobreza.

"A Aliança do Pacífico (AP) é um grande motor que dinamiza nossas economias, é uma janela de oportunidade para os quatro países para melhorar a qualidade de vida que quer projetar para o mundo", disse o presidente peruano, Ollanta Humala, durante o fechamento do evento que começou na noite de quinta-feira na baía de Paracas (260 km ao sul de Lima).

Na declaração de Paracas, assinada pelos presidentes Michelle Bachelet, do Chile; Humala, do Peru; e Enrique Peña Nieto, do México; além da chanceler da Colômbia, María Ángela Holguín, acordaram a criação de um fundo de capitalização para pequenas e médias empresas.

"O Fundo de Capital Empreendedor dos países da Aliança do Pacífico, iniciaria operações no ano 2017", afirma o texto.

"Não é um acordo de livre comércio avançado, é um espírito de integração que não só olha para temas econômicos e comerciais como para outros temas como educação e os níveis de pobreza", acrescentou Humala em uma tácita crítica aos presidentes da região, como o boliviano Evo Morales, que questionam o bloco.

O PIB conjunto dos quatro integrantes representa a oitava economia do mundo.

Neste encontro, a Aliança aceitou a incorporação de outros 10 países como "estados observadores". Entre eles estão Indonésia, Tailândia, Grécia, Austrália e Polônia, afirmou a chanceler colombiana.

Por enquanto não se falou da possível inclusão, como membros plenos, aos aspirantes Panamá e Costa Rica.

"A Aliança do Pacífico é um dos instrumentos mais poderosos e dinâmicos da região e do mundo", enfatizou Bachelet.

A presidente chilena ressaltou a importância de projetar para outras regiões o bloco comercial, mencionando os países do sudeste asiático e do Mercosul.


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